sábado, 20 de janeiro de 2018

BENEFÍCIOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS DA RELAÇÃO HOMEM X ANIMAL


BENEFÍCIOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS DA RELAÇÃO HOMEM X ANIMAL
- Desde 1792, na Inglaterra, já existiam estudos que mediam os benefícios da relação mais estreita com os animais, a começar com os doentes mentais.
- Dois médicos da África do Sul, Prof. Johannes e a Dra. Susan Lehmann, obtiveram ótimas respostas sobre os mecanismos biológicos alterados na relação entre seres humanos e animais. Tanto humanos como os cães sofrem uma mudança hormonal benéfica nas endorfinas beta, phenilatalamina, prolactina, dopamina e oxitocina dentro de uma interação positiva de 15 minutos. A liberação dessas substâncias químicas não somente faz as pessoas felizes, mas também diminui o hormônio do estresse, que é o cortisol. (Odendaal, 2001)
- Um dos últimos estudos do Dr. Odendaal envolveu 6 participantes clinicamente depressivos, os quais tiveram a visita de cães por 30 minutos diariamente. O sangue das pessoas do grupo, antes de receberem a visita dos cães, foi medido e apresentou baixo nível de aminoácidos de precursores químicos, que criam o prazer e a alegria, a serotonina, phenylethylamine e dopamina. Depois que os cães foram introduzidos, os precursores do aminoácido dessas substâncias químicas aumentaram no soro do sangue. As pessoas relataram que se sentiam menos deprimidas. (Odendaal, 2003)
- O prof. Warwik Anderson descobriu, num estudo com amostra de 6.000 pessoas, que os proprietários de cães e gatos tinham significativamente menos taxas de trigliceres e colesterol do que os não proprietários. (Anderson, 1992)
- Um estudo de grande escala na Austrália mostra a associação entre os proprietários de animais de estimação e vantagens para a saúde física e fisiológica. Foi reportada uma associação entre os proprietários e os baixos níveis de fatores de risco para doenças cardiovasculares. (Anderson, Reid & Jennings, 1992; Wilson, Turner, 1998) Níveis mais baixos de plasma, trigliceres, colesterol e pressão sangüínea sistólica foram descobertos em proprietários, especialmente entre os homens.
- O estudo realizado por Érika Friedmann e Sue Thomas, 1995 (Wilson, Turner, 1998), identificou que proprietários de cães tinham sobrevida maior depois de um ataque do coração do que não proprietários.
- Recentes estudos apontam que as crianças entre 5 e 12 anos, que têm animais de companhia, têm mais sensibilidade e compreendem melhor os sentimentos de outras pessoas e têm mais sensibilidade e compreendem melhor os sentimentos de outras pessoas, têm mais empatia. Crianças mais jovens desenvolvem mais rapidamente a cognição e se tornam até mais espertas, com aumento considerável em seus pontos de QI. Podem desenvolver mais rapidamente sua coordenação motora, campo visual e sua inter-relação com o mundo exterior.
- Alunos que têm um envolvimento maior com os animais têm maiores índices de liderança e de altruísmo e menores índices de problemas comportamentais e menos ansiedade.
- Há programas nos quais as crianças lêem para o cão. Um desses foi criado em 1999 nas escolas de cursos básicos na cidade de Salt Lake City – E.U.A. – e realmente funcionou. Alguns cães foram treinados para essa tarefa, cada criança tinha 20 minutos com o cão: 2 minutos para cumprimentá-lo, 15 minutos de leitura e um pouco mais para despedir-se. O que ficou claro foi um ambiente de relaxamento e de descontração que proporcionou aos 6 primeiros participantes, em 10 semanas, ótimos resultados. As mesmas premissas são endossadas por outros pesquisadores neste campo, com pesquisas envolvendo 38 crianças. Observaram que a presença de um cão resultou também na redução da pressão sangüínea das crianças, enquanto elas liam calmamente em voz alta. (Lynch, 2000)
- Especialistas afirmam que a observação de um aquário cheio de peixes é tão eficaz quanto qualquer outra técnica tradicional de meditação, porque diminui também a pressão sangüínea. (Lynch, 2000)
- No caso da separação dos pais, os animais podem prover distração, conforto e ter um efeito positivo sobre as crianças. (Bergler, 2001)
- Em hospitais e clínicas psiquiátricas, os pacientes hospitalizados têm nos animais um catalisador para interações que ajudam no tratamento. (Bardill, Hutchinson, 1997) Diminuem a ansiedade e servem como uma recreação terapêutica. (Barker, Dawson, 1998; Hall, Malpus, 2000)
- Com os idosos, os benefícios da relação com os animais vão desde a melhora na socialização, no cuidado com a própria saúde para poder cuidar do animal, até redução do estresse, pressão sangüínea, triglicerides, açúcar e outros. (Allen K. et al., 1997; Dembicki, Anderson, 1996)
- Passear com os cães também é saudável. Recente estudo da faculdade de Harvard mostra que mulheres que passeavam de forma moderada tiveram menos risco de doenças nas artérias coronárias do que aquelas que não se movimentavam. Demonstrou-se também que perderam peso, reduzindo ainda o risco de diabetes em 58%. (Becker, 2002)
(FONTE: Terapia & Animais de Jerson Dotti, Editora Noética, SP, 2005)

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Como agir em casos de agressividade por possessividade?


Por Equipe Cão Cidadão
Imagine um cãozinho que é um amor com seu dono, mas que se torna agressivo quando está com a bolinha preferida na boca... Ele pode estar manifestando agressividade por possessividade. Aí vão algumas dicas para o proprietário evitar e controlar esses casos.
A agressividade faz parte do comportamento dos cães. É transmitida geneticamente e pode sofrer alterações dependendo de tipo de criação (socialização, educação, etc). A agressividade pode ser apresentada desde filhote, enquanto estão disputando a mamada da mãe; durante a adolescência, quando os machos começam a disputa na hierarquia; nos adultos quando defendem o território ou a comida; além de muitas outras situações ou fases de vida.
A agressividade por possessividade acontece quando o animal demonstra agressividade com objetos valiosos (brinquedos preferidos), pessoas ou outros animais. Um bom exemplo é quando o proprietário pega o cão no colo e ele fica latindo e rosnando para outras pessoas ou animais. Outro caso bem comum é quando o cachorro está com a bolinha preferida na boca e fica agressivo se alguém tenta pegar.
O melhor controle é a melhor prevenção. Acostume seu cão, desde filhote, com diversos brinquedos, ossos, manipulando os objetos na boca do animal. Por exemplo: quando for pegar osso da boca do cachorro, recompense a atitude correta. O comando “solta” é de grande utilidade para evitar o problema. O cão também deve aceitar e ser recompensado pela aproximação de outras pessoas ou animais quando está no colo ou perto do dono.
A hierárquica deve estar muito bem definida para o animal, sabendo que todas as regras e limites são estabelecidos pelos proprietários, caso contrario, ele pode tentar liderar algumas situações como, se mostrar agressivo quando alguém abraçar seu dono.
Valorize outros brinquedos ou tenha dois iguais. Se o cão ficar agressivo quando está com o bicho de pelúcia o proprietário pode tentar trocar por uma bola (que o cachorro também valorize) ou por um bicho de pelúcia idêntico.
Desde o início nunca reforce um comportamento de agressividade como, achar engraçado o cão rosnar quando alguém tirar a bola de sua boca. O proprietário deve lembrar que é muito mais fácil corrigir a agressividade no começo.
Caso o cão esteja muito agressivo, nunca tente o confronto direto, pois pode ser perigoso. Associe bons acontecimentos com o fator que desencadeia a agressão. Se o problema for à aproximação de outra pessoa perto do dono, trabalhe recompensando o animal enquanto ele não estiver agressivo.
Seja qual for o caso de agressividade, este problema pode colocar em risco a segurança dos envolvidos. Por isso, conte sempre com a ajuda de um adestrador ou especialista em comportamento no local, para avaliar o caso e dar as orientações necessárias.
---
Texto: Rodrigo Caldarelli (Adestrador da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Filmes Com Abusos de Animais


Filmes Com Abusos de Animais

São várias as produções de Hollywood onde os animais são feridos e mesmo mortos durante as filmagens, o que já motivou diversas investigações e originou diversas polémicas. Esta lista, compilada pelo “The Fifth Estate“, apresenta alguns filmes onde tal se verificou. A imagem à esquerda é um frame retirado do filme “Jesse James”, de 1939, onde um cavalo foi morto após ser atirado de um penhasco com mais de 20 metros de altura em direção a um rio.
1894
Rat Killing: Cineastas de Thomas Edison produzem um filme onde é mostrado um Fox Terrier a rasgar ratos.
1903
Electrocuting an Elephant: Mais uma obra dos cineastas de Thomas Edison. Desta vez, é mostrada a morte por eletrocutamento de um elefante chamado Topsy, que tinha morto a sua tratadora, após esta o alimentar com um cigarro aceso. Na curta-metragem, Topsy tem espasmos de dor, a pele começa a deitar fumo e, então, cai morto. O filme foi um sucesso junto da audiência.
1918
Tarzan of the Apes: Elmo Lincoln, o primeiro Tarzan de Hollywood, matou o leão que aparece a combater no filme. O leão, alegadamente drogado, foi esfaqueado até à morte.
1925
Ben Hur: Pelo menos uma centena de cavalos foi dada como morta durante as filmagens deste clássico do cinema. A maioria das mortes ocorreu na filmagem da famosa cena da corrida de carroças.
1930
The Silent Enemy: Numa cena deste filme, são protagonistas um leão da montanha e um urso, a lutar um contra o outro. Para a produção desse confronto, os dois animais foram mantidos em jaulas durante vários dias, sem comida, e então libertados para disputar a todo o custo a carcaça de um veado.
1931
Trader Horn: Nomeado para melhor filme. Para a produção de uma das cenas, leões foram deixados à fome e depois libertados para perseguir hienas, macacos e um veado, que estavam presos numa cerca para não poderem escapar. Estas filmagens ocorreram no México para não serem afetados pelas leis de proteção dos animais.
1936
The Charge of the Light Brigade: 25 cavalos morreram durante a filmagem da famosa batalha. Foi tão grande a brutalidade que chamou a atenção do congresso americano que, pela primeira vez, começou a debruçar-se sobre a problemática da crueldade contra os animais nos filmes.
1939
Jesse James: Um cavalo morre depois de ser atirado numa queda superior a 20 metros. Esta cena foi a catalisadora para que a American Humane Association começa-se a supervisionar a segurança e o conforto dos animais utilizados em filmagens.
1979
Apocalypse Now: Um boi é cortado a meio durante uma encenação de um sacrifício.
1980
Heaven’s Gate: Quatro cavalos morreram durante as filmagens. Um dos cavalos morreu depois de ter sido detonado um explosivo debaixo dele.
1981
Reds: Vários cavalos foram violentamente atirados para o chão em plena corrida.
1984
The Heart of the Stag: Um veado morreu de stress durante a filmagem da cena mais climática. Para não estragar a cena, a cabeça do veado foi cortada e o ator é filmado em close-up lutando contra ela.
1988
Project X: Vários chimpanzés foram abusados durante as filmagens deste aclamado filme de Hollywood. As autoridades de Los Angeles e a American Humane Association iniciaram uma investigação ás denúncias desses abusos, mas a investigação foi interrompida por motivos desconhecidos antes de ser conhecida qualquer conclusão.
Rambo 3: À semelhança de “Reds”, fios foram usados para deitar cavalos ao chão.
1999
The Thirteenth Warrior: Dois cavalos foram feridos durante a produção do filme. Um dos cavalos acabou por ser abatido depois de um fio ter cortado o tendão de uma das suas patas.
2005
Manderlay: Um burro foi abatido para a produção de uma cena dramática. O ator John C Reilly abandonou o filme em protesto e a cena acabaria por ser removida na montagem final.
Flicka: Dois cavalos foram mortos durante as filmagens. Um dos cavalos morreu após ser pontapeado na cabeça por outros cavalos, durante a filmagem de uma cena que descreve uma partida de cavalos selvagens.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Espaço do Filhote: ensinando comandos básicos


Por Equipe Cão Cidadão

foto: Waldarez da Silva Telhe
Chegamos hoje no último capítulo do Espaço do Filhote. Passamos nas últimas semanas pelos principais assuntos relacionados aos primeiros dias do filhote em casa, num guia sobre as principais dúvidas para os donos de primeira viagem. Ensinamos como escolher um filhote, como preparar a casa, como evitar o choro, necessidades, como evitar mordidas, preparando para passeios, veterinário, banho, como acostumar com carro e como fazer a sociabilização. Agora chegou uma hora bem divertida: ensinar comandos! Isso mesmo! Muitas pessoas têm certo preconceito, achando que os comando são apenas truques e que ensiná-los é dispensável. Na verdade o adestramento é uma importante ferramenta para melhorar a comunicação entre dono e cachorro. Além de permitir o dono desenvolver uma boa liderança, fundamenta para evitar alguns tipos de problemas comportamentais.
O adestramento deve começar assim que seu filhote chega em casa. Como falamos anteriormente, você deve usar a recompensa para reforçar o bom comportamento. Não tenha presa, e também não se frustre se estiver tento dificuldades. Lembre-se que não adianta nada gritar ou bater no animal, as primeiras lições devem ser divertidas e prazerosas para ambas as partes.
Aí vão algumas dicas para ensinar alguns comandos básicos de obediência:
Senta
Coloque a mão acima do focinho do cão segurando um petisco, e faça o movimento em direção a traseira do animal, nesta hora o cão terá que olhar para cima, para poder continuar vendo o petisco, o cão dará alguns passinhos para trás e ele acabará sentando para ficar em melhor posição. Assim que ele sentar, dê a recompensa. Repita o exercícios várias vezes e, ao poucos, se distancie do cão, de forma gradual, um passo de cada vez. Faça o mesmo movimento, sempre com uma recompensa. O mais importante é que você consiga fazer em que ele fique na posição do comando “senta” quando for entregar a recompensa, caso ele levante, não dê o petisco e faça mais uma vez.
Dá a pata
Parece muito complicado, mas não, o cão já tem esse comportamento de maneira instintiva. Isso porque, quando mamava, o filhote colocava as patinhas na tetinha da mãe, para então conseguir sugar o leite com mais facilidade. Desta forma segurando um petisco de frente com o focinho do cachorro já na posição do SENTA, deixe ele lamber, cheirar, mas não entregue a guloseima. Segure firmemente até que o filhote coloque a pata para poder “abrir” sua mão. Nesta hora entregue o petisco a ele. Se o cãozinho tiver muita dificuldade, segure o petisco e incline um pouco sua mão para o lado direito ou esquerdo, (bem devagar). Repita o exercício algumas vezes, e lembre de entregar a recompensa na hora certa.
Fica
Este comando exige muita paciência e tempo, já que os cães gostam de ficar próximo de nós, mas também não é difícil. Coloque seu animal ma posição SENTA e fique de frente para o filhote, com a mão espalmada, “sinal de pare” fale para ele “FICA” e entregue a recompensa. Mais uma vez, fale “FICA”, espere dois segundos e recompense. De forma gradual, vá aumentando os segundos do FICA, você pode mudar também seu posicionamento, falar “FICA”, dar um passo para trás e voltar e entregar a ele o petisco. Dois passos, três passos, e assim por diante... O importante não é brigar com seu animal caso ele saia da posição. Muitos cães ficam muito ansiosos para correr em direção do dono. Ignore o erro, não recompense, volte e comece de novo.
Vem
Este comando é bem fácil! Diga “VEM” e mostre a recompensa. Quando o filhote estiver próximo, dê a ele o petisco. Repita o exercício em diversas situações. O mais importante é você não usar este comando para dar bronca no cachorro, quando ele faz coisa errada. Pois quando você der o comando ele vai preferir se esconder de você. Se você já tem esse costume, procure outra palavra como “AQUI” , “JUNTO” ou o nome do cão. Melhor avisar todos que moram na sua casa também, para não confundir seu animal. Mostre ao seu filhote que, se ele atender o seu pedido, ele será recompensado e ganhará atenção, carinhos e petiscos.
Comece todos os treinos em lugares neutros, e ao poucos vá diversificando os locais... Comece em casa, depois tente em cômodos diferentes, no quintal. Quando o cãozinho já estiver respondendo bem aos comando, passe a fazer os treinos e locais com bastante estímulos, como no parque. Mas lembre-se: mesmo treinando o animal, sempre que estiver na rua deixe o cão com coleira e na guia para evitar acidentes.
---
Texto: Karina Pongrácz (Adestradora e Consultora de Comportamento da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Podem os Cães Ler a Nossa Mente? Não Exatamente…


Podem os Cães Ler a Nossa Mente? Não Exatamente…


No passado mês de Setembro, escrevemos aqui no Mundo dos Animais um artigo que se tornou bastante popular, sobre a capacidade de os cães lerem a nossa mente, partilhando um estudo publicado na Learning & Behavior que explica o curioso caso dos cães parecerem que nos entendem como ninguém, como se de alguma forma praticassem telepatia canina.
Hoje, vamos continuar a abordar esse assunto sempre entusiasmante, sobretudo para donos de cães, com informações de novos estudos realizados sobre essa relação entre os cães e o ser humano.
Quem convive regularmente com cães, já deve ter pensado que, por vezes, os cães parecem realmente ser capazes de ler a nossa mente, perceber o nosso estado de espírito, detetar se estamos com algum problema de saúde, entre outras situações. Mas o segredo dos cães parece estar nos nossos próprios olhos: os cães seguem os movimentos dos nossos olhos, que lhes dão sinais das nossas intenções.
Os bebés humanos também possuem esta habilidade, descrita na última edição da Current Biology. Esta revelação talvez explique porque motivo os donos costumam tratar os seus animais de estimação como se fossem crianças.
“Os cães estão recetivos à comunicação humana de uma forma que, anteriormente, estava atribuída apenas a bebés humanos de 6 meses de idade” explicou o co-autor deste novo estudo, Jozsef Topal, à Discovery News.
“Eles leem as nossas intenções de comunicação de uma forma pré-verbal, uma forma semelhante aos bebés” acrescentou Topal. A comunicação pré-verbal é a forma que os bebés nos interpretam e se exprimem sem usar as palavras, pois não aprendemos logo a falar.
Os investigadores afirmam que os atributos sociais dos cães atingem o nível de uma criança com dois anos de idade, uma vez que o único talento que lhes falta é a linguagem.
“Estes atributos dos cães ajudam a fortalecer a ligação cão-humano, que é atualmente única tendo em consideração as diferenças biológicas entre as duas espécies”.
Os cães foram os primeiros animais a serem domesticados e aparentemente sem benefícios diretos, como alimento ou pastoreio. A cognição social dos cães evoluiu durante milhares de anos, nos quais muitos dos atributos selvagens (como os lobos) foram transformados e adaptados pelos desafios de uma vida em conjunto com os seres humanos.
Topal e a sua equipa suspeitam que os cavalos e os gatos domésticos também sejam capazes de ler as nossas intenções, uma vez que vivem de forma próxima a nós há também muitos anos.
Num estudo à parte, publicado na Animal Behavior, os investigadores descobriram que os cães comunicam com as pessoas para pedir, mas não para informar. Seja como for, fazem-no de forma bastante concentrada e intensa.
Juliane Kaminski, líder deste segundo estudo, indicou que “fica demonstrado como os cães estão sintonizados de forma intencional com a comunicação humana e quão importante determinados sinais são para eles, de forma a perceber quando é que a comunicação é relevante e direcionada para eles”.
Topal pensa ser possível que os cães, por vezes, sejam até superiores aos seres humanos adultos no que diz respeito a interpretar intenções, uma vez que estão atentos a todos os sinais como odores, sons e outras pistas que possam indicar algo.
“Os cães aprendem facilmente a associar até os comportamentos inconscientes dos seus donos com as respetivas intenções. Desta forma, um cão adquire a habilidade de antecipar o comportamento seguinte do seu dono, e isto em determinados casos dá a sensação de que o cão acabou de ler a nossa mente” concluiu Topal.
Fonte: Discovery News
Foto: Getty Images

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A Presença dos Animais na História do Homem


A Presença dos Animais na História do Homem


animais historia homem
O Homem, desde os seus primórdios, sempre teve uma estreita relação com mundo animal, ligada sobretudo à sua própria subsistência e sobrevivência.
Os animais sempre foram elementos integrantes do meio ambiente que os rodeava, não sendo portanto de estranhar que as primeiras representações artísticas sejam da fauna existente.
Existia uma multiplicidade de estilo e suporte para estas figuras, sendo as mais comuns as gravadas em pedra (as chamadas gravuras rupestres), ou pintadas no interior de grutas e abrigos, recorrendo a pigmentos retirados de plantas e minerais como o ocre.
Os animais mais representados são auroques (uma espécie de bovídeos já extintos), cavalos, cabras montanhesas, veados e peixes cujas espécies não foram passíveis de identificação.
animais historia homem
Os desenhos rupestres encontram muitas vezes sobrepostos e estendem-se por dezenas de metros ao longo dos rios. Pensa-se que estes locais se tratariam de santuários ao ar livre, onde o Homem primitivo idolatrava os seus deuses e a Natureza que o rodeava, daí a recorrência destes espaços ao longo dos séculos para a gravação de figuras. Esta relação estreita entre o Homem Pré-Histórico e os animais deve-se sobretudo ao impacto que estes tinham na vida das comunidades, grandemente dependentes da caça.
Muitos destes espaços ainda existem e podem ser visitados. Exemplo disso é Parque Arqueológico do Vale do Côa ou a Gruta do Escoural em Montemor-o-Novo. Foi também neste período (Paleolítico) que o cão foi domesticado, acompanhando o Homem na caça e mais tarde como ajuda para controlar o gado.
Contudo ao longo dos milénios que marcaram a evolução do Homem esta relação também se modificou. Se inicialmente este caçava e recolhia os alimentos, com as mudanças climatéricas ocorridas, aumento de população e com a sua própria evolução cultural, os animais passaram a coabitar com o ser humano dando-se início ao processo de domesticação dos mesmos.
animais historia homem
Este processo ocorreu há cerca de 9 mil anos a.C. (Neolítico), no Próximo Oriente, quando as bases económicas se transformaram gradualmente, passando a existir agricultura e pastorícia e consequentemente uma sedentarização do Homem, até aqui nómada.
Segundo vestígios arqueológicos, o primeiro animal a ter sido domesticado foi a ovelha, ideal pela quantidade de recursos que disponibilizava – carne, lã, couro e leite.
Bovídeos, equídeos, suínos e caprinos foram domesticados um pouco mais tarde por servirem de força de trabalho, meio de transporte e fonte de matéria-prima.
As aves, assim como os gatos tornaram-se animais domésticos inicialmente no Egipto. O gato pela sua capacidade de manter os celeiros limpos de pragas e pelo culto religioso que lhe era prestado e as aves pelo seu canto e estética, tornando-se um animal ornamental. Ao longo dos séculos estas relações intensificaram-se dando origem ao animal de companhia nas mais variadas espécies desde anfíbios, repteis até ao comum cão e gato.

Mais informação:

Paleolítico
http://www.ipa.min-cultura.pt/coa/pt/Paleolithic/Paleolithic
http://www.ipa.min-cultura.pt/coa/pt/Paleolithic/Paleo_Art
Neolitico
http://algarvivo.com/arqueo/neolitico/index.html
Antigo Egipto
http://www.museu.gulbenkian.pt/serv_edu/navegar_no_antigo_egipto/egipto.html
Bibliografia:
LOPES, Maria da Conceição, Arte Portuguesa – Da Pré-História ao século XX, 2008, s.l., Fubu Editores
BRUNET, Teresa Chapa, CASTRO, Gérman Delibes de, Grande História Universal, “O Neolítico”, pp.5-56, s.a., Valladolid, Ediclube Edições
SILVA, Armando Coelho Ferreira da, RAPOSO, Luís, SILVA, Carlos Tavares da, Pré-história em Portugal, 1993, Lisboa, Universidade Aberta
CARVALHO, José Filipe Carvalho, GABRIEL, Olga, DAMOS, Elisabete COSTA, Anabela, FIGUEIREDO, Silvério, A Domesticação, in http://www.paamt.ipt.pt/PAAMT_old/discussaoprep.html#Silverio

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Super Dicas


Super Dicas

Foto: puppypottyrain.wordpress.com

Treinando seu amigo para corrigir comportamentos inadequados.

  1. Mantenha seu cão entretido várias vezes ao dia, com algum brinquedo que ele goste muito, assim ele vai gastar energia!
  2. Para acabar com os pulos em você ou nas visitas, ignore esse comportamento e somente dê atenção ao seu cão quando ele estiver mais calmo.
  3. Ao iniciar o treinamento para as necessidades fisiológicas do seu cão, forre uma área com jornal e vá diminuindo essa área, gradualmente, até restar uma folha de jornal (e não esqueça de lhe dar um petisco, toda vez que acertar!).

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Nutrição Animal


Nutrição Animal


Foto: JnL - Flickr

     _*_*_*_

     O órgão governamental que regulamenta o setor de nutrição animal é o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e não existe nenhum critério definido para classificar os produtos nestes segmentos. Este órgão caracteriza os alimentos para cães e gatos de acordo com a sua função em três categorias. São elas:
1) alimento completo e balanceado- tem a finalidade de suprir todas as necessidades nutricionais em um único produto;
2) específicos - compreendemos biscoitos e petiscos - têm o objetivo de agrado;
3) alimentos coadjuvantes -destinados aos animais que apresentam alguma enfermidade (diabetes, obesidade, entre outras).

     A segmentação dos produtos, em econômico,  Premium e Super Premium compreende uma classificação mercadológica.  Nem todos os produtos que se definem como Super Premium podem ser tecnicamente denominados como tal.
     Os alimentos Super Premium são caracterizados por apresentarem maiores níveis de garantia (proteína e gordura) e, consequentemente, possuem maior quantidade de calorias. Apresenta um ótimo aproveitamento por parte do organismo dos animais, conceito chamado de digestibilidade. Estas características permitem que a quantidade fornecida para suprir as necessidades energéticas e nutricionais dos cães e gatos seja menor.
     Outro grande diferencial do alimento Super Premium é a presença de ingredientes funcionais, que além de fornecerem nutrientes, agregam algum benefício à saúde do pet. Exemplos de ingredientes funcionais são: prebióticos, fibras especiais como a polpa de beterraba, a fibra de ervilha, psyllium, sulfato de condroitina e glicosamina, entre outros.
     Além das características relacionadas ao produto é importante considerar a idoneidade da empresa que os fabrica, ou seja: sua origem; há quanto tempo está no mercado; se investe em pesquisa; como avalia seus produtos; se possui um SAC que proporciona atendimento adequado; entre outros pontos. Portanto, classificar um produto em uma determinada categoria mercadológica exige conhecimento.

Fonte: Karina N. Venturelli Gonçalves – veterinária e gerente de desenvolvimento técnico Pet do Grupo Guabi.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Maneiras de Economizar Dinheiro com seu Pet


Maneiras de Economizar Dinheiro com seu Pet




     A última vez que você esteve em uma Petshop, você acabou gastando uma pequena fortuna com seu amigo peludo? Você provavelmente foi lá pra comprar uma ou duas coisinhas, mas acabou pegando todos os brinquedos que encontrou pela frente, certo?
     Há muitas maneiras de cortar os gastos com o seu gato ou cão, e as dicas são muito mais fáceis do que você imagina.

Brinquedos
     Cães e gatos são como crianças, você compra  um brinquedo caro e eles acabam brincando com a caixa! Se este for o caso do seu animal de estimação, vá em frente e compra-lhe a caixa! - metaforicamente, é claro. Se você prestar atenção ao seu animal de estimação brincando, você saberá o que o faz feliz e o que ele simplesmente ignora. Alguns cães, por exemplo, adoram brinquedos barulhentos, mas ignoram cordas para puxar. Alguns gatos adoram brincar com as fitas, mas não gostam das luzes de laser. Se o seu gato ou cão gosta de um tipo específico de brinquedos, compre alguns desses, mas não compre muitos. Se seu animal de estimação gosta de brincar com coisas que não são brinquedos, como fitas ou meias, mantenha alguns acessíveis para ele.

Medicação
     Você pode economizar em uma caixa de medicação para o seu animal, comprando on-line e em quantidade. Claro, você deve sempre consultar seu veterinário antes de dar qualquer medicação para o seu amigo peludo, mas quando você tiver a prescrição, há fornecedores on-line onde você pode obter a medicação do seu animal de forma barata se você comprar uma grande quantidade em um determinado período.

Comida e guloseimas
     Comida e guloseimas para o seu gato ou cachorro pode ser um item caro, e você geralmente não quer comprometer a qualidade, a fim de economizar. Alimentos de baixa qualidade podem ser feitos com produtos que não são bons para a saúde do seu pet. 
     Felizmente, existem marcas de qualidade. Compare as listas de ingredientes para precificar e encontrar o que funciona melhor para você e seu bolso. Além disso, o alimento seco é quase sempre mais barato - e mais saudável. Alimento molhado não ajuda o trato fdigestivo do seu pet, assim você pode querer mudar para alimentos secos.
     Há também a opção de fazer a comida do seu animal de estimação. Esta é a forma mais saudável de alimentá-lo, você pode pesquisar sobre o que é bom para eles. No entanto, mesmo que este seja o modo mais barato, pode ser demorado.

Cama
     A cama é uma necessidade, mas isso não significa que você tem que comprá-la em uma petshop. A cama na petshop pode ter um custo alto, porém você pode ir em uma grande loja e comprar cobertores e travesseiros por muito menos. Cachorros, especialmente, adoram cobertores de lã, e você até pode ter alguma lã sobrando em casa e fazer a cama dele. Da mesma forma, você pode comprar enchimento de espuma e fazer almofadas sem gastar muito.

Tosa
     A tosa tem seu peso no custo mensal do seu pet. Se você se sentir confortável para aparar o pelo dele, você pode perfeitamente fazer isso em casa. Se não, há maneiras de economizar. As pessoas costumam deixar seus animais de estimação tosados na primavera e no outono, quando a queda de pelos torna-se intensa. Se você escovar seu animal de estimação todos os dias, isso vai reduzir o número de vezes que você terá que leva-lo ao tosador.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Classificação dos Alimentos dos Animais de Estimação


Classificação dos Alimentos dos Animais de Estimação

Foto: Sh4rp_i - Flickr
 _*_*_*_

     Várias marcas competem nas prateleiras dos mercados e petshops pela atenção dos donos de pets. Saber o que tem dentro de cada pacote possibilita aos proprietários, um cuidado maior na hora de alimentar seus mascotes.
     O médico veterinário é o profissional responsável por indicar a melhor ração para o pet, uma vez que ele saberá avaliar quais são as necessidades nutricionais que o bichinho necessita. As informações sobre a ração devem estar no rótulo da embalagem. No geral, as informações básicas no rótulo são:
  • Peso do Produto;
  • Fabricante - com identificação e contatos;
  • Níveis de Garantia - Proteína Bruta, umidade, fibras...;
  • Ingredientes - composição da dieta;
  • Fatores de Qualidade Nutricional;
  • Fatores de Utilização - raças, espécies, fase de vida animal;
  • Valores Energéticos, volume da dieta a ser utilizada;
  • Período da Validade.
     A indústria alimentícia definiu a classificação dos alimentos, através da indicação dos padrões nutricionais de cada fórmula. A divisão é:
  • Alimentos Econômicos;
  • Alimentos Padrão;
  • Alimentos Premium;
  • Alimentos Super Premium.

Alimentos para cães e gatos - Professor Roberto Bordin
_*_*_*_

     As rações Super-Premium, obviamente, são mais caras e de melhor qualidade. Elas possuem taxas maiores de proteína, de fibras e de digestibilidade. As rações Premium também possuem boa qualidade, porém o apelo de venda é a palatibilidade e digestibilidade, a fonte de proteína é mediana, além de possuírem a taxa de fibra composta por farelos e fibras específicas. Já as rações padrão e econômicas, como o próprio nome já diz, tem um apelo comercial de baixo preço, as taxas de proteína são mais baixas e  as fibras são compostas por farelos.
     De qualquer forma, sabe-se que as rações devem ser armazenadas em locais secos e longe de umidade. Não se deve comprar rações "a granel", ou seja, aquelas que ficam expostas, fora dos sacos, em lojas.
     Proprietários de bichinhos que comem ração premium e super premium relatam que, realmente, seus pets adoecem menos!

     E você... qual é a ração que seu pet come?

sábado, 29 de julho de 2017

Cão de Guarda Garante a Proteção do Patrimônio


Cão de Guarda Garante a Proteção do Patrimônio


Foto: Rafael Silva

     _*_*_*_

     Para reforçar a segurança da chácara onde mora, o empresário, André Luiz Bertolassi, decidiu adestrar o casal de rottweiler, que atende pelos nomes de Thor e Shakira, ambos com três anos de idade. "Apesar de ter alarme e câmeras espalhadas por todos os cantos da minha propriedade, optei pelos cães, porque eles impõem respeito e ninguém se atreve a chegar perto", justifica. Ele garante que o investimento vale a pena, se comparado ao feito em tecnologia.

      Para a maioria das pessoas, a ideia de que o bom cão de guarda é aquele que morde e ataca tudo que vê, aos poucos tem mudado. É verdade que ainda existem pessoas que, para conseguir um cão assim, prendem o animal em correntes ou canis, mantendo-o no mais completo isolamento. Mas, também tem gente que quando pensa em cão de guarda, associa logo aos da polícia: cachorros muito bem treinados, precisos no ataque a bandidos e sob controle total do dono, que usa de um simples comando de voz para conter ou incitar o animal.

     Para conseguir resultados desta natureza, é preciso fazer um trabalho de adestramento. É recomendado, no entanto, cuidado na escolha do cão e do profissional que vai treiná-lo.

      As raças comumente usadas para guarda são pastor alemão ou belga, doberman, rottweiler, fila brasileiro, mastim napolitano, mastiff, dogue brasileiro e cane corso. Marcos Mansur, que trabalha com adestramento de cães há 23 anos, conta que antes de iniciar os treinos é preciso, primeiro, fazer uma avaliação do temperamento do animal.

     "Conferir o comportamento ajuda a identificar se o cão vai responder às expectativas da finalidade, a qual está sendo submetido", explica. Em média um adestramento dura quatro meses. Os treinos ocorrem duas vezes por semana e não passam de 15 minutos, para não estressar o animal. Os valores mensais variam de R$ 400 a R$ 500 por cachorro. "O resultado só depende de o trabalho ter sido feito por bons e sérios treinadores", acrescenta Marcos.

     Segundo o adestrador, é importante lembrar que o cão de guarda foi selecionado geneticamente para guardar o território e o dono dele, por isso, não é preciso deixá-lo bravo com o isolamento. Naturalmente, o instinto de guarda aparecerá com um ou dois anos de idade.

     "Tenho que passear com o cão e submetê-lo a vários estímulos externos como sons de bicicletas, motores de carros, pessoas desconhecidas, para que ele saiba discernir quando deve atacar e reconhecer uma situação estranha ao dia a dia", orienta. Ele diz que uma pessoa pulando o muro, um estranho entrando na casa, uma atitude de violência contra o dono, são motivos para um ataque e não uma situação corriqueira.

Fonte: O diário

terça-feira, 18 de julho de 2017

Quanto meu Pet Afeta Minha Vida?


Quanto meu Pet Afeta Minha Vida?


Atualmente considerados integrantes das famílias, eles afetam diretamente a rotina da casa e dos donos. Por isso, promover o máximo em conforto é uma forma de deixar toda a família feliz.

Foto: Vetnil/  Divulgação
_*_*_*_

     Ele pode fazer xixi no tapete da sala, arranhar o sofá, ou se apropriar de objetos pessoais para fazer de brinquedo, mas uma coisa, porém, é inegável: os pets são alegria garantida no cotidiano de toda família.
     Só quem tem um animalzinho de estimação sabe a diferença que ele faz. Prova disso é que basta o bichinho se perder por um dia que a família já passa a noite em claro, rondando o bairro, conversando com os vizinhos e caçando pistas que indiquem onde foi parar o tão amado companheiro.
     De acordo com pesquisa do Sindan, Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, mais de 25 milhões de cães e sete milhões de gatos habitam os lares das classes A, B e C da população brasileira. Além de uma ótima companhia, os bichinhos trazem inúmeros benefícios à saúde e ao bem-estar dos seres humanos.
     Cientistas já comprovaram que ter um animal de estimação em casa ajuda o dono a relaxar, combater o estresse, a depressão e o sentimento de solidão, e aprender a lidar com a perda. Para as crianças, os animais trazem ainda mais benefícios, como auxiliar no desenvolvimento de atividades motoras, no senso de responsabilidade, e na noção de convivência com as diferenças, entre outros.
     Mas além de trazer benefícios à saúde, de que forma o animal pode afetar a sua vida em família?

Bate-papo em família
     Uma pesquisa realizada na França aponta que ter pets em casa facilita a comunicação entre os membros da família. O levantamento revelou que 76% dos entrevistados admitiram bater mais papo entre eles depois que o animal de estimação chegou ao lar.
     Para a veterinária Isabella Vincoletto, da Vetnil, o resultado do estudo faz sentido. “É comum querermos compartilhar as novidades e as façanhas dos pets, é o tipo de assunto que rende conversa e descontrai o ambiente familiar, o que é muito positivo para a família e para o animal, que recebe essa atenção especial”.

Tarefas domésticas e a união familiar
     Ter animais em casa requer disposição para realizar uma série de tarefas, como dar comida aos bichinhos, trocar a água, levar para passear (no caso dos cães), manter a higiene dos animais, além de reservar um tempinho diariamente para dar carinho e brincar com eles. Quando o animal é parte de uma família, é comum que aconteça uma divisão de tarefas entres os familiares.
     Isso contribui com a organização da rotina da casa e, quando dá certo, a divisão de tarefas pode ser aplicada a outros serviços domésticos. Além disso, realizar algumas tarefas em conjunto pode ser uma boa pedida para aproximar as relações familiares.
     É o que acontece quando, por exemplo, pai e filho saem juntos para levar o cão para passear. “Algumas tarefas ficam muito mais divertidas quando feitas em conjunto, como brincar com o animal ou até mesmo dar banho nele. São atividades ideais para pais e filhos realizarem juntos”, sugere Isabella.

Planejamento em família
     Sendo parte integrante da família, o animal de estimação faz parte do planejamento desta. Nesse sentindo, os pets entram não só no planejamento da rotina de atividades da casa, como também no orçamento domiciliar e na programação da família.
     Quando o animal adoece, a preocupação e os cuidados com ele são divididos com toda a família, da mesma forma que quando a proposta é planejar as próximas férias, é importante que todos opinem sobre o destino do animal durante a temporada fora de casa: se ele viaja junto, se fica sob os cuidados de algum amigo ou parente ou até mesmo em um hotel para animais. O pet é parte da família, por isso é preciso pensar qual a melhor forma pra incluí-lo no planejamento familiar.

Fonte: Atitude Press Assessoria em Comunicação

terça-feira, 11 de julho de 2017

Importância da Vacinação Antirrábica de Animais Domésticos


Importância da Vacinação Antirrábica de Animais Domésticos


Causada por um vírus, doença é transmissível tanto para animais como para o homem. Vacinação pode ser feita gratuitamente pelos centros de Zoonoses ou em clínicas particulares

     Os animais, assim como os humanos, tem a necessidade de tomar vacinas para prevenir o surgimento de algumas doenças.
     A raiva é uma doença causada por um vírus, atingindo animais e humanos. A transmissão da doença acontece pelo contato com mordidas, arranhões ou saliva de cães, gatos, morcegos ou outros mamíferos infectados.
     A vacinação antirrábica, popularmente conhecida como raiva, é realizada uma vez ao ano em cães e gatos acima de quatro meses de idade. “A vacinação contra a raiva é muito importante ser realizada, ela pode gerar pequenas reações no local da aplicação e o animal pode ficar um pouco apático no dia seguinte. Claro que como toda vacina, podemos ter reações individuais mais sérias, mas essas são muito raras.”, diz a veterinária Dra. Valéria Correa, responsável técnica e diretora técnica do Grupo Pet Center Marginal.
     O último caso de raiva humana foi registrado na cidade de São Paulo em 1991. No estado a última ocorrência foi em 2001. “No interior o risco de aparecimento da doença é maior, pois há uma grande concentração de morcegos, principal transmissor da doença”, explica Dra. Valéria.
     A vacinação pode ser realizada gratuitamente nas cidades, de acordo com o calendário de cada Centro de Zoonose, e também em clínicas particulares. “As prefeituras e centros de zoonoses fazem as campanhas pontuais de vacinação antirrábica, mas os animais podem ser vacinados em qualquer época do ano em hospitais veterinários particulares”, destaca Dra. Valéria, que lembra a importância de guardar o comprovante de vacinação do animal.
     No ano de 2010 a campanha de vacinação gratuita foi suspensa em todo o país depois de 637 casos de reações adversas, sendo 41,6% dos casos graves que levaram o animal a óbito, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Em 2011 a remessa de vacinas disponibilizada pelo Ministério da Saúde foi menor e priorizou os Estados que apresentaram circulação do vírus antirrábico canino, como Maranhão, Ceará Pernambuco, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba.
     Em São Paulo a vacinação volta após dois anos de suspensão com a meta de imunizar 1 milhão de cães e gatos. Na cidade a campanha começou no dia 21 de maio e vai até o dia 03 de junho.

Sintomas da raiva em cães e gatos
- O animal não consegue beber água e nem se alimentar;
- Salivação em excesso;
- Mudança de comportamento, agressividade.

Transmissão para humanos
- A transmissão da raiva para seres humanos pode ocorrer por meio da mordida ou contato da saliva do cão ou gato, morcegos com a pele ferida da pessoa;
- Arranhão de cães ou gatos contaminados pela raiva também pode transmitir a doença para humanos.

sábado, 1 de julho de 2017

Ítens a serem observados por um bom profissional de Esteticista Animal (Tosador).


Ítens a serem observados por um bom profissional de Esteticista Animal (Tosador).


Ter conhecimento prévio que:

1 - Os animais possuem direitos e merecem todo o respeito;Tosa_tesoura
2 - Deve-se respeitar a natureza e temperamento de cada espécie;
3 - Deve-se sempre levar em consideração as solicitações dos proprietários.

Princípios Fundamentais:  

1 - Exercer a profissão com zelo, carinho e respeito;
2 - Denunciar maus tratos aos animais e agressões ao meio ambiente;
3 - Manter-se atualizado sobre as raças, pelagens, temperamento, bem estar e saúde dos animais;

Comportamento e Deveres Profissionais: 

1 - Exercer a profissão de forma responsável;
2 - Não prescrever medicamentos, nem fornecer diagnósticos, orientando o proprietário a procurar um médico veterinário;
3 - Prestar todo o esclarecimento ao proprietário sobre os procedimentos necessários para a melhor solução de embelezamento e estética necessários ao seu animal;
4 - Assumir a responsabilidade por faltas ou acidentes cometidos em durante suas atividades profissionais;
5 - Saber avaliar o risco com relação a animais que possam ameaçar sua saúde ou integridade física;
6 - Acordar previamente com o cliente sobre os procedimentos a serem efetuados sempre que possível.