terça-feira, 29 de maio de 2012

71 casos de maus-tratos a animais foram registrados em Bauru, S


22/05/2012 13h05 - Atualizado em 22/05/2012 13h32

71 casos de maus-tratos a animais foram registrados em Bauru, SP

Número passado pela polícia é referente a 2011.
Gato com patas serradas foi encontrado em Lençóis Paulista.

Do G1 Bauru e Marília


Vários casos de maus-tratos contra animais são denunciados todos os dias a Organizações Não-Governamentais e à polícia. Na região Centro-Oeste Paulista, a denúncia ainda é a melhor forma de frear o número de casos. Em Lençóis Paulista, um gato teve as patas serradas e, emBauru, 71 boletins de ocorrências foram registrados na polícia em 2011.
Um gato com as quatro patas decepadas foi encontrado por uma moradora quando seguia para o trabalho neste mês de maio. O animal estava morto e foi jogado em um terreno. Na rua, outros três gatos também sumiram na última semana. A população está assustada.
Outro caso de maus-tratos que chamou a atenção na região foi registrado em março deste ano. Um homem chutou um cachorro contra a parede até a morte em Lins. O animal, que pertencia a uma família, foi colocado em um saco plástico e jogado no lixo. Já em Bauru, vizinhos de uma casa no Conjunto Habitacional Mary Dota denunciaram maus tratos a um cachorro, que está no imóvel sozinho há duas semanas.
Além de falta de higiene e da falta de alimentação são encontrados vários animais abandonados em residências. As pessoas se mudam e deixam eles nos locais. O delegado Dnair José da Silva afirmou que o comportamento do agressor revela outro perfil. “Por trás do agressor de animais está uma pessoa que agride filhos, mulheres. Até assassinos em série começam cometendo agressões a animais”, disse.

Animais são encontrados mortos no meio da rua em Lençóis Paulista, SP


27/05/2012 13h40 - Atualizado em 27/05/2012 17h50

Animais são encontrados mortos no meio da rua em Lençóis Paulista, SP

Segundo os moradores do bairro Ibaté, são mais de 20 cães e gatos. 
PM registrou um boletim de ocorrência de maus-tratos e envenenamento. 

Mariana BonoraDo G1 Bauru e Marília


Os cachorros e o gato foram encontrados mortos no meio da rua.  (Foto: Billy Mao / Sabadão)Os cachorros e o gato foram encontrados mortos no
meio da rua. (Foto: Billy Mao / Sabadão)
Vários cachorros e gatos foram encontrados mortos na rua no bairro Ibaté em Lençóis Paulista (SP), na manhã de sábado (26). Segundo informações da Polícia Militar, que foi acionada pelos moradores do bairro, foi registrado um boletim de ocorrência de maus-tratos, já que a suspeita é de que os animais tenham sido envenenados.
De acordo com o Sidney Aguiar, um dos moradores da cidade que entrou em contato com o G1 para informar o caso neste domingo (27), mais de 20 animais, entre cachorros e gatos, foram encontrados caídos no meio da rua (Inicialmente foi passada a informação que foram 11 cachorros, mas, o número aproximado aumentou de acordo depoimentos de outros moradores). "É um absurdo isso, já é o segundo caso de maus tratos em menos de 15 dias na nossa cidade", ressalta.

Uns dos moradores encontrou uma sacola com pó branco, que foi apreendida.  (Foto: Billy Mao / Sabadão)No boletim de ocorrência não aparece o número exato de animais mortos que foram encontrados. Ainda segundo a polícia, não se tem pistas de quem teria supostamente envenenado os animais. Um pó branco que estava dentro de uma sacola com alimentos como mortadela e salame, encontrado nas proximidades de onde os animais estavam, foi apreendido e levado para delegacia. O material deve ser enviado para análise.
Morador encontrou uma sacola com pó branco, que
foi apreendida. (Foto: Billy Mao / Sabadão)
Ainda de acordo com os moradores do bairro, parte dos animais foi recolhida pela Prefeitura e o restante foi enterrado pelos próprios donos.
Esse é segundo caso de suspeita de maus tratos a animais registrado em Lençóis Paulista no mês de maio. Há duas semanas, um gato foi morto e teve as quatro patas cortadas.
Em Bauru, também na região, foram registradas 71 ocorrências de maus tratos só em 2011.

Carro bate em cavalo e capota na MG-167, em Três Corações


27/05/2012 19h00 - Atualizado em 27/05/2012 19h12

Carro bate em cavalo e capota na MG-167, em Três Corações

Duas pessoas estavam no veículo, mas não ficaram feridas.
Animais voltavam de uma cavalgada pelo acostamento sem sinalização.

Do G1 Sul de Minas


Um carro capotou depois de bater em um cavalo na tarde deste domingo (27) na MG-167 entreTrês Corações (MG) e Cambuquira (MG). Segundo o Corpo de Bombeiros, o veículo bateu no animal, que seguia pelo acostamento e entrou na pista de repente. O motorista perdeu o controle e capotou.
No carro, estavam dois ocupantes, que não ficaram feridos. Ainda conforme os bombeiros, os cavalos participavam de uma cavalgada na região e voltavam sem sinalização pelo acostamento.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Justiça condena prefeitura e rodeio a pagarem multa de R$ 631 mil


26/05/2012 19h27 - Atualizado em 26/05/2012 20h12

Justiça condena prefeitura e rodeio a pagarem multa de R$ 631 mil

Eapic de São João da Boa Vista é acusado de maus tratos de animais.
Valor corresponde ao descumprimento de um decisão judicial de 2007.

Do G1 São Carlos e Região

 A Justiça condenou a organização da Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial (Eeapic) de São João da Boa Vista e a Prefeitura a pagarem uma multa de R$ 631 mil por causa de procedimentos usados no rodeio, que são considerados agressivos aos animais.
O valor corresponde ao descumprimento de uma decisão judicial de 2007, que não autorizou a realização de provas de laços e as que derrubem os animais no chão. A determinação também proibiu o uso de esporas e o sedém, instrumento que pressiona o órgão genital do animal para que ele salte, por provocar sofrimento aos animais.
Documento destaca proibição do uso do sedém (Foto: Reprodução/EPTV)Documento destaca proibição do uso do sedém
(Foto: Reprodução/EPTV)
Apesar da determinação da Justiça, a presidente da União Sanjoanense de Proteção aos Animais (Uspa), Vera Lúcia Von Gossler afirmou que nas últimas quatro edições da Eapic houve maus tratos.
"O sedém continua a ser usado o tempo todo, desde aquela época. Ele nunca deixou de ser usado. Outro problema é a localização dos bretes, que são os cercados onde os animais ficam, estão próximos as caixas de som, o que configura uma tortura devido ao barulho que produz", criticou Vera.

Fiscalização
O presidente da Eapic, Jairo Hamilton, disse que vai recorrer da multa. Segundo ele, o mandado judicial credenciou veterinários para analisarem os equipamentos. "Além das três pessoas habilitadas da Uspa, nós tínhamos veterinários nossos acompanhando toda preparação para evitar maus tratos e nada foi constatado esse tempo todo", disse.
Segundo o documento da prefeitura encaminhado ao Ministério Público, a veterinária Juliana Bioto Bueno ficou responsável pela fiscalização. Ela disse não ter encontrado nenhuma irregularidade na estrutura e equipamentos da Eapic. "Nós analisamos desde a chegada até a saída dos animais. Não houve ocorrência de maus tratos e os animais tem comida e água a vontade”, contou.
A veterinária disse ainda que, ao contrário do que afirmou a presidente da Uspa, o sedém pode ser usado. "Em todas as montarias e em todos os rodeios há a necessidade do uso do sedem e de forma alguma machuca o animal", explicou.

A Prefeitura informou que não descumpriu a liminar e se tivesse feito isso, a própria Uspa deveria ter registrado um boletim de ocorrência.
Segundo veterinária, sedém não machuca os animais nas montarias (Foto: Reprodução/EPTV)Segundo veterinária, sedém não machuca os animais nas montarias (Foto: Reprodução/EPTV
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Gata cor-de-rosa de volta a casa


Gata cor-de-rosa de volta a casa


Uma gata cor-de-rosa, que foi notícia em vários órgãos de comunicação social, apareceu no quintal de um cidadão da pequena vila de Swindon.
Após lhe ter dado banho para tentar tirar a estranha cor e não ter conseguido obter nenhum sucesso, alertou a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), por se encontrar preocupado com a saúde do animal.
Esta equipa levou-a para uma clínica onde confirmaram que estava de boa saúde, recolheram-na num dos seus abrigos e colocaram apelos para encontrar o seu dono. Horas depois, uma jovem de 22 anos, com madeixas cor-de-rosa no cabelo, apresentou-se como dona da gata e explicou que a cor do pêlo da gata era apenas corante alimentar e que não faria qualquer mal à saúde da sua Kitty.
A equipa da RSPCA visitou a casa da jovem, deixou-lhe recomendações sobre como tratar da gata e tentou sensibilizá-la para que não volte a utilizar corante, pois poderá causar problemas de pele à sua gata.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Galinhas matam raposa dentro de galinheiro


Galinhas matam raposa dentro de galinheiro


Em Inglaterra ninguém esperava tal final quando uma raposa entrou num galinheiro com quatro galinhas.
Estas juntaram-se e bicaram tanto a raposa que a conseguiram matar.Na manhã seguinte, quando a dona das galinhas as foi ver, deparou-se com uma raposa morta no meio delas.
Foi um triste final para a raposa, mas uma fantástica exibição de trabalho em equipa das galinhas.
Bicharada

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mulher Paga 50 Mil Dólares Para Clonar o Cão (com vídeo)


Mulher Paga 50 Mil Dólares Para Clonar o Cão (com vídeo)


A perda de um animal de estimação é uma das experiências mais dolorosas que se pode ter – partido do pressuposto que quem tem animais de estimação gosta e se dedica a eles. Mas até onde podemos ir para “imortalizar” os nossos animais?
Mulher Paga 50 Mil Dólares Para Clonar o Cão
“Danielle”, uma dona devastada com a morte do seu cachorrinho chamado Trouble, não olhou a meios para o “ressuscitar”. Encontrou na Coreia do Sul o único sítio capaz de clonar Trouble, viajou para o país e pagou nada mais nada menos que 50 mil dólares (cerca de 39 mil euros) para ter o seu amigo de volta.
E vai ter o seu amigo de volta?
Evidentemente que não. A personalidade única de um cão ou de um gato não pode ser simplesmente replicada noutro animal, por maiores que sejam as semelhanças físicas. O animal clonado será sempre um novo animal, com o seu feitio, os seus gostos e a sua vida. Talvez não fosse má ideia aplicar os 50 mil dólares em abrigos de animais abandonados :)

Vídeo

Se o dinheiro não fosse um problema, clonarias o teu animal de estimação?
Fonte: Daily Treat

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aranhas Cobrem Cidade Australiana Com Fios de Seda


Aranhas Cobrem Cidade Australiana Com Fios de Seda


Aviso prévio: se tens aracnofobia, este artigo NÃO é para ti. Uma enchente de aranhas a produzir “teias” enormes deve ser algo parecido ao teu maior pesadelo…
(Vê também: A Aranha “Albina”)
Cidade australiana coberta por seda
Contudo se aqui chegaste é porque queres saber mais. Vamos passar ao mais interessante.
Embora estes fios de seda tenham toda a semelhança com teias de aranha, não o são – e estas fotografias têm sido espalhadas pelas redes sociais de forma viral com uma explicação incorreta, pois esta espécie de aracnídeo não produz teias.
O que aconteceu, neste caso, foi uma fuga pela sobrevivência: as aranhas-lobo (família Lycosidae) são normalmente solitárias e caçam no solo – daí não precisarem de teias – onde também se escondem dos seus predadores. Isto torna-as também mais vulneráveis a desastres naturais como neste caso, as inundações, ocorridas na cidade australiana de Wagga Wagga.
Para sobreviver, as aranhas-lobo utilizaram uma especialidade sua: tecer densos fios de seda e utilizá-los como trampolim para “voarem” até sítios mais altos e mais seguros, aterrando como se tivessem um paraquedas. Com milhares de aranhas a fazer o mesmo e a saltar umas por cima das outras, deixando sempre os seus fios de seda, acabaram por criar uma “super teia” e deixar a paisagem branca.
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda

E quando decidem cobrir árvores com seda?

Aconteceu na aldeia de Sindh, no Paquistão, em 2010, também para fugir das cheias. Aqui ficam algumas imagens:
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda
Cidade australiana coberta por seda

domingo, 20 de maio de 2012

Documentários Com Encenações e Abusos de Animais


Documentários Com Encenações e Abusos de Animais

Encenações e abusos de animais em documentáriosVários documentários sobre a natureza e a vida selvagem contém encenações e até abusos contra os animais que são filmados. Esta lista, compilada pelo “The Fifth Estate“, apresenta os casos mais notáveis onde tal se verificou. A imagem à esquerda foi retirada do documentário “White Wilderness”, da Disney, onde um grupo de lemingues alegadamente se suicida atirando-se de um penhasco, mas na verdade os animais foram empurrados pela equipa de produção.
1913
Wild Fox: Neste documentário britânico, coelhos enjaulados são libertos para que as raposas os possam caçar e matar em frente às câmeras.
1928
Simba: Uma compilação de três documentários inacabados sobre a natureza, que inclui matança de animais em África.
1930
Ingagi: Um documentário sobre os safaris em África. Foi banido dos EUA por conter cenas falsas, sendo que algumas das cenas de caça foram na verdade filmadas em estúdio.
Africa Speaks: Neste documentário está incluída uma cena de uma caça tribal a um leão, que na verdade foi filmada num estúdio de Hollywood utilizando leões previamente treinados.
1932
Bring ‘Em Back Alive: Vários animais de diferentes espécies foram propositadamente colocados em conflito uns com os outros, fazendo passar a ideia de que tinham sido encontros naturais. Os sons foram gravados por atores. Numa das cenas, um tigre e uma pitão foram colocados no mesmo espaço para entrarem em conflito. A pitão envolveu o tigre e acabou por o esmagar através da constrição.
1934
Wild Cargo: Mais um documentário onde os encontros e confrontos entre animais são provocados para serem filmados.
1948
Beaver Valley: Numa cena, um coiote e um castor são separados por uma barreira de vidro, para ser possível filmar os dois em simultâneo.
1958
White Wilderness: Numa das cenas, um grupo de lemingues alegadamente se suicida, atirando-se de um penhasco em direção à água onde lhes espera o afogamento. Em 1982, foi revelado que os animais não se atiraram voluntariamente mas foram empurrados pela equipa de produção do filme. Além disso, o documentário passa a ideia de que os lemingues são animais que se suicidam coletivamente quando o número da população é grande, o que não passa de um mito.
1963
Mutual of Omaha’s Wild Kingdom: Uma série de Marlin Perkins que durou mais de duas décadas. Vários confrontos entre animais foram encenados e outros animais foram propositadamente colocados em lugares ou situações onde pudessem ser filmados com maior dramatismo.
1996
Wild America: A série de Marty Stouffer foi acusada de usar animais previamente treinados em diversas cenas. Uma investigação interna confirmou as suspeitas.
1997
Tale of the Tides: Neste famoso documentário, uma hiena, um porco-espinho e um lince-do-deserto foram enviados para um parque queniano, onde foram filmados em confrontos encenados. Numa das cenas, a hiena é atingida pelo porco-espinho e noutra, o lince é filmado a perseguir macacos nativos.
Polar Bear, Arctic Warrior: A cena mais memorável deste documentário de Sir David Attenborough – uma mãe ursa a dar à luz o seu filhote e a aconchegá-lo – é levada a crer que ocorre no Ártico onde os ursos polares vivem, mas foi na verdade filmada num zoológico de Frankfurt, na Alemanha.
2001
Blue Planet: A cena da desova de uma lagosta é indicada como tendo sido filmada ao largo da costa da Nova Escócia, mas foi captada num oceanário britânico.
2002
Winged Migration: Documentário famoso e premiado, tem como cena mais forte uma ave com a asa partida a ser perseguido numa praia por um grupo de caranguejos. A ave é apanhada pelos caranguejos, morta e consumida. Mas na verdade, a ave foi resgatada pela equipa de produção do documentário antes de ser apanhada. O que os caranguejos estão a comer é um peixe morto. Noutras cenas, as aves são incentivadas a voar e as partes da suposta migração, correspondem apenas a aves treinadas que estão a seguir as ordens de voo dos seus treinadores.
2006
White Wilderness: A Disney relança este seu documentário em DVD. A controversa cena dos lemingues suicidas é incluída.
2008
Life in Cold Blood: Sir David Attenborough é acusado de encenar o confronto entre ele próprio e uma cobra, num deserto sul-africano.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Leopardo Cor de Morango


O Leopardo Cor de Morango


Um raro leopardo com as manchas rosadas / cor de morango foi fotografado numa reserva sul-africana. O pigmento pouco usual resulta de uma mutação genética, mas o animal é perfeitamente saudável.
Condição genética é a causa desta cor nas machas do leopardo
Apesar deste animal já ter sido observado por alguns turistas na reserva e de terem relatado essa observação de um leopardo de cor estranha, só agora foi fotografado.
Deon De Villiers, autor da fotografia, enviou a mesma para a Panthera, uma organização norte americana de conservação dos felinos selvagens, questionando a alteração de cor visível no animal. Os leopardos costumam apresentar manchas negras ao longo de todo o corpo.
Luke Hunter, presidente da Panthera, suspeita que este leopardo tenha uma condição genética chamada eritrismo, uma mutação sobre a qual não existem muitas informações, mas que se sabe aumentar a produção de pigmento vermelho e diminuir a produção do pigmento negro.
“É mesmo muito raro – não conheço mais nenhum exemplo credível em leopardos” disse Hunter, acrescentando que “é surpreendente que [uma foto deste leopardo] não tenha surgido antes”.
O eritrismo é muito raro em animais carnívoros e, quando surge, só se costuma manifestar em guaxinins, texugos e coiotes. “Existem algumas peles de leopardos e exemplares melanísticos nos museus com manchas de tom rosado, mas o enfraquecimento pode contribuir para isso” explicou Hunter.
O leopardo cor de morango aparenta ser perfeitamente saudável e continua a beneficiar da camuflagem que as manchas proporcionam a estes animais. O grande perigo de vida deste leopardo é, como acontece a outros animais, a caça, sobretudo por se encontrar perto de uma zona de caça desportiva onde pode ser abatido de forma legal e usado como troféu…

Conheça o trabalho de voluntários no resgate de animais abandonados e maltratados


Conheça o trabalho de voluntários no resgate de animais abandonados e maltratados

Publicado em 14/05/2012, às 01h01
Veja o emocionante e duro trabalho dos protetores dos bichos, que dedicam suas vidas para ajudar animais maltratados e abandonados. Conheça ainda o sofrimento dos bichos que ganham abrigo de pessoas despreparadas e irresponsáveis.

domingo, 13 de maio de 2012

Vídeos Com Animais: O Outro Lado da Moeda


Vídeos Com Animais: O Outro Lado da Moeda


Os vídeos com animais podem ser adoráveis, apaixonantes, curiosos, hilariantes, emotivos, reveladores. Com a facilidade que temos hoje em dia de adquirir uma pequena câmera digital e fazer o upload dos vídeos para sites como o Youtube, temos todos os dias milhares de novos vídeos com animais vindos dos quatro cantos do mundo.
Numa das minhas pesquisas por vídeos interessantes sobre animais, deparei-me com um que numa primeira visualização é fantástico, mas rapidamente perdeu o brilho. Vamos vê-lo primeiro:
O “argumento” é simples: um cachorrinho está aflito na piscina sem conseguir sair e a mãe do pequeno, num ato heroico, salta para dentro de água e salva o filhote.
Esta é a parte em que soltamos um suspiro de admiração pelo gesto e começamos a partilhar o link para os nossos contactos.
Mas chega o momento de nos perguntarmos: ok, a mãe salvou o cachorrinho, mas o que estava ele a fazer dentro de água? Como foi lá parar? As pessoas que se ouvem no vídeo (até a rir!) não ajudam? E quem estava a filmar, não podia largar a câmera e dar uma mão? Já agora, como é que estava no sítio certo e com o melhor ângulo para filmar o salvamento do início ao fim?
Muitas questões para uma resposta simples: foi encenado. Vamos olhar com atenção para o primeiroframe:
Vídeos com animais, o outro lado da moeda
O que temos ali no meio? Um splash na água. Partindo do princípio que o pequeno não voa e também não cai do céu, resta ter sido atirado para a água. A mãe já se encontra a olhar naquela direção, como se soubesse que o cachorrinho ia cair ali dentro. E quem filmou sabia como a mãe ia reagir quando visse que o seu filhote estava (outra vez) em apuros.
Num ápice, o heroico salvamento continua a sê-lo, mas quem montou o cenário deveria estar coberto de vergonha. Quantas vezes foi o pequeno atirado para a água? Quantas vezes foi a mãe salvar o filhote para divertimento dos presentes?
A verdade é que o vídeo tem um propósito. O “argumento” da mãe a salvar o filhote é perfeito para alimentar uma audiência vasta e para tornar o vídeo viral – não é ao acaso que, no momento em que escrevo este texto, já tenha 1 398 974 de visualizações.
A quantidade de visualizações e partilhas também não são apenas números para encher um ego, também enchem uma conta bancária. É um negócio. É rentável em publicidade, em subscrições, emmerchandising, na verdade um vídeo pode ser rentável de mil e uma formas dependendo da estratégia de marketing que for aplicada.
O panda bebé que ficou conhecido em todo o mundo pelo brutal espirro que deu, até tem um sitecom venda de t-shirts. Este último é um aproveitamento legítimo de uma situação caricata mas natural – o espirro do bebé não foi induzido – mas quando os animais são forçados, prejudicados e tratados como objetos para que o vídeo fique perfeito, temos um problema. Temos o outro lado da moeda.
Esta situação fez-me lembrar um caso que deu 
muita
 alguma polémica há uns anos atrás.
O outro lado da moeda
Falo de um senhor chamado Chris Palmer (ver bio na Wikipedia), produtor de filmes sobre a natureza, ambiente e vida selvagem, que escreveu um livro em forma de confissão com as técnicas menos éticas que são utilizadas para produzir um documentário sobre animais. Apesar destes documentários terem uma mensagem educativa e pretenderem mostrar como são os animais no seu ambiente natural, há toda uma intervenção humana que chega inclusive à crueldade e à morte de animais.
Palmer revelou que cenas de predadores a caçarem presas ou de animais a nascerem são montadas, que os sons supostamente emitidos pelos animais são produzidos em estúdio e que são muitas vezes utilizados animais treinados no lugar de animais selvagens, animais estes que vivem em jaulas pequenas e em ambiente stressante.
O motivo é simples: obter melhores cenas, num menor espaço de tempo e gastando menos dinheiro. No que diz respeito ao senhor Chris Palmer, de realçar que é agora um grande defensor da filmagem ética dos animais e dá formação sobre isso.
Uma das maiores controvérsias de sempre reside no documentário “White Wilderness”, da Disney, que contém uma cena onde vários lemingues se “suicidam”, atirando-se de um precipício e caindo nas águas do oceano ártico, onde morrem afogados por exaustão se não encontrarem terra firme. Mais tarde, veio-se a descobrir que 1) a filmagem tinha sido feita num rio e não no oceano ártico, 2) aquela espécie não é migratória e por isso não tinha motivos para se atirar à água e, o pior de tudo, 3) os animais não se atiraram voluntariamente, foram empurrados por uma plataforma giratória montada pela produção.
Os vídeos com animais não são maus. Nada disso. Aqui no Mundo dos Animais, temos umacategoria só para vídeos e onde já nos podemos deliciar com grandes momentos, como o resgate de uma cachorrinha cega a viver no lixo, a despedida carinhosa dos leões bebés, o resgate de 3 tigres, o morcego-da-fruta alimentado à mão, a terra das preguiças, sem esquecer a compilação de 10 vídeos mais populares de 2011.
O que não nos podemos esquecer, em nenhum momento, é que os animais são seres vivos e não objetos. No fundo, não esquecer os direitos dos animais. E se mais algum motivo for necessário, uma última dica gratuita: quanto mais natural for o vídeo, mais interessante é o resultado final…
Anexos: