segunda-feira, 30 de abril de 2012

O que é vegetarianismo?


O que é vegetarianismo?

05 de outubro de 2011 às 11:09

Vegetarianismo é a corrente dietética que estipula a alimentação exclusivamente vegetal, com abstenção de todos os ingredientes de origem animal, mesmo aqueles que não resultaram diretamente na morte do animal. Pessoas que consomem frango, peixes, ovos, leite, mel, gelatina, cochonilha ou outros produtos de origem animal não são genuinamente vegetarianas.
O vegetarianismo é, portanto, um sistema de alimentação. Ele não necessariamente implica no reconhecimento dos direitos animais, podendo ser motivado por saúde, preferências pessoais, motivos religiosos e motivos ecológicos e sociais, entre outros.
Veganos são necessariamente vegetarianos, mas vegetarianos não são necessariamente veganos. A diferença encontra-se precisamente na motivação ideológica e no modo de vida. Vegetarianos não necessariamente boicotam cosméticos testados em animais, deixam de utilizar couro ou opõem-se ao uso de animais em outras formas de exploração.
Confusão em relação aos termos
Há uma confusão em relação aos termos “vegetariano” e “vegetarianismo”. Muitas pessoas sem conhecimento aprofundado sobre o assunto associam-nos a correntes dietéticas como o naturalismo e a macrobiótica; ou consideram que vegetarianos são aqueles que se abstém do consumo da carne vermelha, mas que podem consumir a carne branca, ovos, leite, mel, etc.
Uma outra definição errônea de “vegetarianismo” é aquela que cria uma classificação artificial que permite estratificar vegetarianos de acordo com os alimentos de origem animal que eles consomem ou deixam de consumir. Vegetarianos são definidos, assim, como pessoas que apenas não comem carnes de animal algum, podendo porém consumir leite (lacto-vegetarianos), ovos (ovo-vegetarianos), ovos e leite (ovo-lacto vegetarianos), mel (api-vegetarianos), além dos vegetarianos estritos que são tratados como “veganos”.
Nenhuma dessas classificações tem razão de ser. “Vegetarianismo” implica em abstenção e qualquer pessoa que não se abstenha não poderá ser chamada vegetariana.
Há, no entanto, um entendimento de que determinadas práticas podem levar uma pessoa a adoção do vegetarianismo. Praticamente todos os vegetarianos que não nasceram nessa condição passaram por um período maior ou menor em que abstiveram-se de determinados produtos de origem animal enquanto continuaram o consumo de outros.
Podemos considerar que uma pessoa que não consuma carne vermelha com frequência, mas esteja pensando no futuro abandonar também o consumo de frangos, peixes, ovos e leite; ou uma pessoa que já não consuma carne de nenhum tipo, mas ainda consuma ovos e leite, e que planeje em um futuro próximo tornar-se de fato vegetariana seja uma protovegetariana.
No entanto, o emprego desse termo “protovegetariano” deve ser realizado com cautela, pois em muitos casos a pessoa pode abandonar o consumo de carne vermelha mas aumentar em muito seu consumo de peixe; ou pode compensar o não consumo de carne de nenhum tipo com a adição de maior quantidade de laticínios à sua dieta. Há “ovo-lacto” convictos que sequer consideram a possibilidade de se tornarem vegetarianos. Nesse caso não há uma tendência ao vegetarianismo, pelo contrário.
Entende-se que o que se convencionou chamar de “ovo-lacto vegetarianismo” seja uma importante fase de transição em direção ao vegetarianismo, mas se a intenção do praticante não for a adoção do vegetarianismo a adoção dessa prática dietética não tem qualquer razão de ser. Ela não é compatível com os direitos animais, nem com um melhor estado de saúde, nem com a preservação de áreas naturais, nem com a melhor distribuição de alimentos. Trata-se apenas de uma preferência pessoal, sem qualquer ideologia associada.
O vegetarianismo pode estar associado ou não a outras práticas dietéticas. Assim, existem vegetarianos que são macrobióticos, vegetarianos que são crudivoristas, vegetarianos naturalistas, frutarianos. Embora em nível individual essas práticas possam se associar, elas não estão atreladas. Há, por exemplo, macrobióticos, naturalistas e crudivoristas que consomem produtos de origem animal e vegetarianos que consomem alimentos processados.
De que se alimentam os vegetarianos?
Vegetarianos alimentam-se exclusivamente de alimentos de origem vegetal: Cereais, grãos, verduras, legumes, frutas, sementes e nozes. Embora cogumelos e leveduras não sejam taxonomicamente vegetais, eles são biológica e popularmente associados a vegetais e podem ser consumidos por vegetarianos.
A dieta vegetariana é adequada para satisfazer as necessidades humanas de proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais e para a grande maioria das vitaminas. O vegetarianismo pode, igualmente, ser praticado por pessoas em todas as fases de sua vida: Crianças, adultos, idosos, homens, mulheres, gestantes, atletas.
Porém, como na dieta convencional, os maus hábitos podem levar a carências ou excessos nutricionais. Por esse motivo faz-se necessário o consumo de alimentos em quantidade e qualidade adequados.
Vantagens da adoção do vegetarianismo
A principal motivação que leva à adoção do vegetarianismo é a ética. O vegetarianismo ético é uma forma de se alinhar comportamento alimentar com crenças e valores relativos aos direitos dos animais.
Embora essa seja a motivação, muitos são os benefícios advindos da adoção dessa corrente dietética. Muitos estudos mostram que o vegetarianismo está relacionado a uma melhor qualidade de vida e longevidade. Igualmente, vegetarianos padecem menos de diabetes, arteriosclerose, reumatismo, hipertensão, osteoporose, anemias, doenças cardíacas, doenças renais, doenças respiratórias, derrame, esclerose múltipla, alguns tipos de cânceres e obesidade, as principais causas de morte e incapacidade atualmente no mundo.
A abstenção do consumo de produtos de origem animal teria efeitos positivos também para o meio ambiente, reduzindo a pressão pela abertura de novas pastagens e campos para cultivo de alimento para animais, reduzindo o consumo de água, erosão do solo e produção de metano e outros poluentes.
Além disso, uma população vivendo de dietas vegetarianas possibilitaria o sustento de maior quantidade de pessoas em menor quantidade de terra, melhorando a distribuição de alimentos e reduzindo o problema da fome e da má distribuição de recursos.
*Sérgio Greif – sergio_greif@yahoo.com
Biólogo formado pela UNICAMP, mestre em Alimentos e Nutrição com tese em nutrição vegetariana pela mesma universidade, docente da MBA em Gestão Ambiental da Universidade de São Caetano do Sul, ativista pelos direitos animais, vegano desde 1998, consultor em diversas ações civis publicas e audiências públicas em defesa dos direitos animais. Co-autor do livro “A Verdadeira Face da Experimentação Animal: A sua saúde em perigo” e autor de “Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação: pela ciência responsável”, além de diversos artigos e ensaios referentes à nutrição vegetariana, ao modo de vida vegano, aos direitos ambientais, à bioética, à experimentação animal, aos métodos substitutivos ao uso de animais na pesquisa e na educação e aos impactos da pecuária ao meio ambiente, entre outros temas. Realiza palestras nesse mesmo tema. Membro fundador da Sociedade Vegana.
Fonte: Olhar Animal

sábado, 28 de abril de 2012

Casaco de Pele A vida dos "futuros casacos"


Casaco de Pele
A vida dos "futuros casacos"
Os animais em questão, passam suas vidas em
 pequenas gaiolas, ao ar livre, expostos às variações
 climáticas. Confinados a um espaço reduzido,
 os animais adquirem comportamentos neuróticos 
como auto-mutilação e canibalismo. O nível de stress
 elevado fragiliza o sistema imunológico dos animais, 
levando-os, em cerca de 20% dos casos, à morte.
 Os animais criados em quintas sofrem de consangüinidade
 e conseqüentemente nascem com deficiências como
 deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e 
sofrem de espasmos no pescoço. A dieta artificial 
administrada a esses animais é causadora de
 problemas digestivos. Depois de passarem a vida em
 condições deploráveis, os animais são eletrocutados,
 asfixiados, envenenados, gazeados, afogados ou estrangulados.

Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser
 esfolados ainda com vida! Muitas raposas desenvolvem problemas nas
 patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame. 
Em algumas fazendas, as raposas têm a língua cortada e são deixadas a
 sangrar até à morte. Os criadores recorrem a esses métodos de matança
 para que as peles fiquem intactas. 
Mais Fatos

Em alguns países usam-se armadilhas, embora sempre digam que os 

animais foram criados em fazendas. Desprovido de alimento, água e 
qualquer tipo de proteção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 
animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar.
 Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois, em 
conseqüência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados 
devido à vulnerabilidade face aos predadores. Os animais que não 
conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias
 ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a
 sua armadilha. Para não estragarem a pele, os asfixiam com os pés.
 Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem
 de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.

Pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros,
 esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção
 são acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.
Dados

De acordo com um estudo da Companhia Ford Motor, fazer um casaco de

 animais apanhados em armadilhas gasta três vezes
mais energia; um casaco de animais criados em criadouros gasta quarenta

 vezes mais energia, em comparação com um casaco
de pele sintética.

Os Animais em Números

Para fazer um casaco de peles de comprimento médio matam-se:


125 arminhos | 100 chinchilas | 70 martas-zibelinas | 50 martas canadianas |
 30 ratos almiscarados | 30 sariguéias | 30 coelhos
27 guaxinins | 17 texugos | 14 lontras | 11 raposas douradas | 11 linces | 9 castores
Alternativas

Hoje existem lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.
-Algumas alternativas são: algodão, canvas, náilon, vinil, ultrasuede e tecidos
 sintéticos.-Recuse-se a comprar produtos de pele;-Apóie as lojas que não vendem peles;-Colabore nas campanhas de sensibilização;-Ensine os outros a respeitarem todos os seres vivos.-Escreva cartas para lojas e fornecedores, explicando o sofrimento que está por
 trás de cada casaco de peles.
Veja mais:
http://www.strasbourgcurieux.com/fourrure/

FÁBRICAS" de PELES pelo mundo...
"Fábricas" de peles na CHINA:
Com o retorno das PELES na moda de uns anos para cá, as "fábricas" de peles
 na China se multiplicaram, há peles de coelhos, chinchilas, martas, raposas,
 minks, leopardos, esquilos, carneiros e até cães e gatos, vejam só algumas:
http://www.fuerpai-fur.com 
www.fur-plate.com 
www.fur-garment.com

"Fábricas" de peles nos EUA: 
Segundo a Comissão de peles americana, há cerca de 600 fábricas legalizadas.

"Fábricas" no Brasil: 
O Brasil apesar de ser um país tropical, também participa do comércio
mundial de peles, principalmente de coelhos e chinchilas.
http://www.chinchila.com.br/ 
http://www.chillacenter.com.br/iniciante.asp 
http://www.multichila.com.br/ 
http://www.animaisdecria.hpg.ig.com.br/anicriaCoelho.htm



 
 
   
   
   
   

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pessoas fazem vigília em homenagem a cachorro queimado por adolescentes no Texas


Pessoas fazem vigília em homenagem a cachorro queimado por adolescentes no Texas

23 de abril de 2012 às 6:00

Por Roberta Oliveira (da Redação – EUA)
Na foto, o cãozinho Justice (Foto: DFW Rescue Me )
A história trágica do filhote de quatro meses, batizado de Justice, chamou a atenção. O filhote foi encharcado com um fluído e queimado por adolescentes. Justice faleceu no domingo, dia 14 de abril devido à extensão dos ferimentos – o filhote teve queimaduras de terceiro grau em 70% do corpo. As informações são do jornal Examiner.
A ONG DFW Rescue Me, do Texas, EUA, organizou uma vigília que aconteceu na sexta feira dia 20 de abril, em frente à prefeitura de Dallas. As pessoas foram encorajadas a levarem seus cachorros.
Qualquer pessoa sabe que um filhote não demonstra perigo a ninguém. Um grupo de adolescentes de um condomínio da cidade de Dallas sentiu a necessidade de aterrorizar o pequeno Justice, ao tentar enforcá-lo, e depois jogar um fluído inflamante pelo seu corpo, e em seguida atear fogo, enquanto riam.
Na foto, cãozinho Justice (Foto: DFW Rescue Me )
De acordo com relatórios, uma mulher testemunhou o ocorrido, e usando uma camiseta e garrafa de água apagou as chamas; Justice então se escondeu atrás de um aparelho de ar condicionado até a polícia de Dallas o resgatar. Ele foi levado para a DFW Rescue Me. Os voluntários fizeram tudo que podiam para salvar sua vida, inclusive o transportaram para a Universidade do Texas, para cuidados veterinários.
A pressão de Justice baixou muito, até que ele simplesmente não conseguiu mais lutar.Antes de falecer, ele teve energia para abanar seu rabo e cheirar as pessoas que o ajudaram.
Justice foi lembrado na vigília que ocorreu na sexta feira, e foi sepultado no sábado.
A população está chocada com o abuso sem sentido, e clamando que os culpados pelo crime sejam descobertos e sentenciados a 10 anos de prisão. O Departamento de Polícia de Dallas ainda não divulgou nenhum detalhe da investigação.
A recompensa para quem informar quem são os culpados é de U$ 25.000,00 (aproximadamente R$ 47.000,00).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ativistas registram nascimento de patos mais raros do mundo



Ativistas registram nascimento de patos mais raros do mundo
06 de abril de 2012  07h24  atualizado em 07 de abril de 2012 às 15h39


A população mundial dos zarros de Madagascar - do gênero 'Aythya innotata' - é de apenas 60. Foto: BBC Brasil
A população mundial dos zarros de Madagascar - do gênero 'Aythya innotata' - é de apenas 60
Foto: BBC Brasil
VICTORIA GILL
Ativistas que trabalham com a proteção de animais em extinção filmaram o nascimento de 18 filhotes de uma espécie de pato selvagem rara em um centro de reprodução em cativeiro. A população mundial dos zarros de Madagascar - do gênero Aythya innotata - é de apenas 60. Os grupos Wildfowl and Wetlands Trust e Durrell Wildlife Conservation Trust, que coordenaram o projeto de reprodução, disseram que esse tipo de iniciativa pode salvar as espécies em extinção.
Os filhotes estão sendo monitorados em um centro especial na cidade de Antsohihy, em Madagascar. No final dos anos 90, cientistas acreditavam que os zarros de Madagascar estavam extintos, mas alguns espécimes foram redescobertos em 2006. Uma expedição ao Lago Matsaborimena - também conhecido como Lago Vermelho - revelou a existência de 22 zarros.
As duas entidades de conservação da natureza lançaram uma missão de emergência para garantir a sobrevivência da espécie em 2009. O objetivo era coletar ovos para começar um programa de reprodução em cativeiro. Eles pegaram 24 ovos dos ninhos do lago. Inicialmente os ovos foram sendo chocados dentro de uma banheira de hotel, enquanto o centro de reprodução estava sendo construído.
Os filhotes que nasceram nestas condições inusitadas agora estão dando à luz a sua primeira ninhada. "Estes patinhos representam um passo incrível na luta para salvar os zarros da extinção", diz o biólogo Glyn Young, da Durrell Wildlife Conservation Trust.
A espécie ainda é extremamente frágil, e suscetível a problemas como poluição e doenças. Os cientistas monitoram com muita atenção a pequena população para tentar entender os motivos que levaram à sua quase extinção. Eles também querem avaliar qual é a melhor hora para liberar as aves de volta ao seu habitat.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Treinamento militar teria causado morte de orca nos EUA


Treinamento militar teria causado morte de orca nos EUA
12 de abril de 2012  12h21  atualizado às 12h36


Imagem divulgada pelo Seaside Aquarium mostra o trabalho de biópsia feito na orca logo após a morte. Foto: AP
Imagem divulgada pelo Seaside Aquarium mostra o trabalho de biópsia feito na orca logo após a morte
Foto: AP
A morte de uma orca em fevereiro, após ter sido levada pela maré até a praia de Long Beach, em Washington, nos Estados Unidos, continua um mistério. Especialistas acreditam que as lesões no animal estão ligadas a uma explosão subaquática ou a atividade de treinamento militar no mar.
Imagens divulgadas nesta quinta-feira pelo Seaside Aquarium mostram o trabalho de biópsia no animal, realizado logo após a morte. Segundo os técnicos responsáveis, a orca de 3 anos de idade, conhecida como L-112, foi encontrada com vários ferimentos e coberta de sangue.
Com informações da AP.
FONTE:TERRA