sábado, 31 de março de 2012

Síndrome do gato paraquedista


Síndrome do gato paraquedista

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Um fenômeno que ocorre com gatos que vivem em apartamentos.
O termo “Síndrome do gato paraquedista” surgiu na Espanha e é definido aqui no Brasil como “Síndrome da queda de grande altura”, um fenômeno que ocorre com gatos que vivem em apartamentos e acidentalmente sofrem grandes quedas.
Com o aumento da população mundial, um maior número de pessoas passou a viver em apartamentos, principalmente nas grandes cidades onde há uma busca intensa por espaço, segurança e praticidade.
Aliado a esses aspectos, o gato tem se tornado o pet ideal para o novo estilo de vida social: necessita de pouco espaço, não incomoda os vizinhos, pode ser alimentado apenas uma vez ao dia e faz suas necessidades na bandeja sanitária, tudo isso sem deixar de ser carinhoso e muito companheiro.
Acompanhando o número crescente de apartamentos e gatos que vivem neles, infelizmente cresce também o número de quedas acidentais desses animais em apartamentos que não possuem redes de proteção nas janelas e varandas.
Gatos são seres muito curiosos e possuem grande habilidade em andar em locais estreitos e altos; porém durante uma aterrissagem na janela podem escorregar ou mesmo durante uma caçada (passarinhos, borboletas) podem se desequilibrar e cair; alguns animais durante o sono podem fazer movimentos inconscientes e escorregar do parapeito. Infelizmente a grande maioria dos animais que sofrem quedas chega ao consultório politraumatizados e muitas vezes já sem vida.
Mas afinal, o que isto tem a ver com a Síndrome do gato paraquedista? É que curiosamente estudos comprovam que animais que caem de uma altura superior ao 7º andar de um prédio apresentam mais chances de sobreviver do que aqueles que caem de alturas menores.
Isso se explica devido ao fato de que quanto maior o tempo da queda, mais tempo o gato tem para rotacionar sua cabeça e colocar-se em posição quadrupedal, distribuindo melhor o peso do corpo e amortecendo a queda, além da capacidade de abertura das quatro patas, fato que aumenta a resistência do ar e diminui a velocidade da queda.
Porém devemos nos lembrar de que cada caso é um caso e alguns animais podem não estar aptos a desenvolver esse sistema (idosos, obesos ou gatos que estavam dormindo, por exemplo) e essa teoria pode ser falha.
Portanto, para evitar colocar a vida de nossos gatinhos em risco, devemos telar todas as janelas e varandas e de preferência com uma empresa especializada, que ofereça garantia do produto e serviço prestado.
E lembre-se: em certos casos a prevenção é a maior prova de amor que você pode dar ao seu gato.
Dra. Henriette Brito Jordão
CRMV-RJ-8489
Clínica auQmia – Nova Friburgo – RJ

sexta-feira, 30 de março de 2012

Animais paralíticos e tetraplégicos


Animais paralíticos e tetraplégicos

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Saiba as ferramentas INDISPENSÁVEIS no tratamento da discopatia.
A hérnia de disco ou discopatia é uma afecção que acomete estruturas presentes entre as vértebras de cães e gatos (discos intervertebrais), promovendo sua degeneração causando assim compressão da medula espinhal.
Pode causar muita dor, incoordenação, paralisia parcial ou total de membros posteriores ou dos quatro membros dependendo do local da coluna onde ela acontece.
Em casos graves pode ocorrer paralisia permanente, incontinência urinária e fecal.
As raças mais acometidas são os Dachshund ou Teckel,PoodlesShih-Tzus e Pequinês, entretanto todas podem desenvolver esta doença.
Outros problemas como trauma na coluna, neoplasias, afecções do sistema nervoso central e doenças como a Poliradiculoneurite, Mielopatia degenerativa, Polimiopatia generalizada, Miastenia gravis, Síndrome da cauda equina, Sequela de cinomose, Hipotiroidismo e etc, também podem ser causas de paralisia ou tetraparalisia parcial ou total em cães.
Muitas vezes uma mudança tão brusca na vida de nossos animaizinhos pode mobilizar a vida de uma família inteira. O pior de tudo é que muitos animais são eutanasiados, pois muitas pessoas ainda desconhecem as possibilidades de tratamento e de melhora na qualidade de vida nestes casos
A fisioterapia e a acupuntura são ferramentas INDISPENSÁVEIS nesses casos promovendo um tratamento específico e eficaz garantindo o retorno a vida normal ou uma incrível melhora na qualidade de vida destes pacientes tão especiais.
Dependendo do caso e da gravidade da lesão é possível se construir uma cadeira de rodas sob medida para o cão, que continuará precisando de cuidados especiais, mas ainda poderá viver por muitos anos.
Dra. Henriette Brito Jordão
CRMV-RJ-8489
Clínica auQmia – Nova Friburgo – RJ

Homem é multado em R$ 3 mil por abandonar ninhada de gatos no RS


29/03/2012 09h28 - Atualizado em 29/03/2012 09h50

Homem é multado em R$ 3 mil por abandonar ninhada de gatos no RS

Mãe e 5 filhotes foram deixados em secretaria municipal de Passo Fundo.
Além da multa, suspeito deve ser indiciado por crime ambiental.

Do G1 RS

Filhotes de ninhada de gatos abandonada em Passo Fundo, RS, estão disponíveis para adoção (Foto: Vilmarise Franceschi/Divulgação/Prefeitura de Passo Fundo)Filhotes disponíveis para adoção (Foto: Vilmarise
Franceschi/Divulgação/Prefeitura de Passo Fundo)
Um homem foi multado em R$ 3 mil e deve ser indiciado por crime ambiental após abandonar ninhada de gatos na última terça-feira (27) em frente à sede da Secretaria do Meio Ambiente de Passo Fundo, no Planalto Médio do Rio Grande do Sul. Segundo a Prefeitura Municipal, o suspeito foi flagrado por funcionários deixando a mãe e cinco filhotes com menos de 30 dias em uma escada na entrada da sede. O valor da autuação corresponde a R$ 500 por felino.
Os funcionários anotaram a placa do carro, e as informações serão repassadas ao Ministério Público Estadual (MPE).

Os filhotes estão disponíveis por adoção na própria secretaria. Já a mãe ficará provisoriamente na sede até passar por uma cirurgia de castração. Até as 9h desta quinta-feira (29), apenas um animal havia sido adotado. Quem tiver interesse pode entrar em contato com a Secretaria do Meio Ambiente pelos números (54) 3317 2529 e (54) 3311 5494, entre as 12h30 às 18h30.
O secretário municipal do meio-ambiente, Clóvis Alves, afirma que é a segunda vez que gatos são abandonados em frente à sede. "Não podemos permitir que isto se torne uma prática das pessoas. Cada um deve se responsabilizar pelos próprios animais", afirmou, acrescentando que há pouca estrutura na sede para abrigar animais abandonados
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quinta-feira, 29 de março de 2012

Nova espécie de vespa gigante é encontrada na Indonésia


Nova espécie de vespa gigante é encontrada na Indonésia

29 de março de 2012 às 13:45

(Foto: Reprodução/VNews)
Uma nova espécie de vespa gigante foi encontrada em uma ilha da Indonésia.
O corpo do macho tem mais de 3 cm de comprimento e suas mandíbulas também chamam a atenção pelo tamanho.
A descoberta foi publicada na edição de março do jornal científico “ZooKeys”.
A espécie recebeu o nome de Megalara garuda e foi apelidada de “rei das vespas”.
Novo gênero
Pertencente à família das vespas escavadoras, ela difere dos outros membros do grupo devido ao tamanho corporal incomum e às características da mandíbula do macho.
Por isso, os cientistas resolveram criar um novo gênero só para ela: o Megalara.
O inseto já tinha sido incluído em uma coleção alemã em 1930, mas até então nenhum cientista havia se dedicado a estudá-lo. Agora, dois pesquisadores colaboraram na Indonésia e na Alemanha e descobriram que se tratava de uma nova espécie.
Fonte: VNews

União Europeia terá que proteger 29 espécies de borboletas ameaçadas


União Europeia terá que proteger 29 espécies de borboletas ameaçadas
Data: 29/03/2012 - Portal Globo.com - G1

Relatório de organização ambiental lista formas de conservar insetos.
Em 15 anos, houve queda de 70% na população de 17 diferentes espécies.
Do Globo Natureza, em São Paulo

 
Grande-borboleta-azul (Europa) (Fot Divulgação/Chris van Swaay)
 
Grande-borboleta-azul (Phengaris arion), uma das espécies ameaçadas de extinção na Europa.
Foto: Divulgação/Chris van Swaay
 
 

Uma organização ambiental da Europa lançou um guia com orientações sobre como preservar espécies de borboletas que vivem no continente e são consideradas ameaçadas de extinção.

O relatório, que teve destaque na edição desta semana da revista “Nature Conservation”, aponta 29 espécies listadas pela União Europeia.

Os países-membros terão a partir do lançamento do guia a responsabilidade de fornecer informações sobre como proteger os insetos e definir (além de cumprir) metas internacionais de biodiversidade.

O documento detalha informações sobre cada inseto, as exigências para conservar seus habitats e plantas utilizadas pelas borboletas como local para desova e alimentação.

Em declínio

De acordo com o relatório, as borboletas europeias estão sob ameaça constante. Cerca de 10% de todas as espécies correm risco de desaparecer. Indicadores mostram que houve queda de 70% na população de 17 diferentes espécies nos últimos 15 anos.

Entre as principais causas desta diminuição estão a destruição de áreas, transformadas pela agricultura,  algumas delas abandonadas posteriormente.

Segundo a publicação, as borboletas são importantes indicadores do meio ambiente, já que respondem rapidamente a possíveis alterações do habitat. A gestão desses insetos garante a sobrevivência de outros seres, que fazem parte da biodiversidade europeia.

segunda-feira, 26 de março de 2012

CÃES TEM DEPRESSÃO?





CÃES TEM DEPRESSÃO?

Nos humanos, a depressão pode se manifestar de formas diferentes. Os sintomas mais comuns são tristeza, perda de prazer nas atividades do cotidiano, fadiga, mudanças no apetite, entre outros. Essa doença pode ser gerada por uma perda, devido a disputas interpessoais, mudanças na vida ou rotina, etc. E quando é diagnosticada, é logo tratada com antidepressivos e sessões de terapia.

Mas, será que existe depressão canina? Como ela se manifesta? E como tratar?

Os cães têm emoções e, assim como os humanos, podem ter depressão.

Durante muito tempo ignorou-se que o cão podia sofrer de depressão. Qualquer diminuição voluntária de atividade era atribuída ao envelhecimento, ou outro tipo de doença, uma vez que a dor provoca desconforto físico, afetando seu humor e seu estado emocional. Hoje sabemos que há outras causas que podem levar o cão a este quadro. Uma delas pode ser de origem genética.

Mas a causa mais comum da depressão canina pode estar ligada a dois fatores: estresse e ansiedade de separação. O estresse ocorre quando o animal é exposto a situações desagradáveis, seja de forma crônica ou traumática, como um choque emocional, mudança drástica na rotina ou de casa. Um animal atropelado, por exemplo, pode apresentar depressão não só pela dor física, mas também devido ao estresse gerado nessas situações.

Já os cães com ansiedade de separação, podem exibir sinais de grande agitação, como latidos excessivos, cumprimento exagerado quando o dono volta para casa, fazer suas necessidades por toda casa quando estiver só, ou então, exibir os sintomas da depressão. Isto ocorre, pois cães são sociáveis e gostam muito da companhia de outras pessoas, de fazer longos passeios, e interagir com outros animais. Durante toda a sua vida formam vínculos com outros seres. Quando um cão possui, por exemplo, uma relação muito próxima com um membro da família, ele pode ficar ansioso quando subitamente perde o acesso a esta pessoa. Situações como alteração no esquema de trabalho, novo bebê na família, confinamento, ou viagem após um longo período juntos tentem a desencadear a depressão no cão.

Como principais sintomas temos a falta de interesse pelas atividades rotineiras, como comer, beber, passear e brincar, dificuldades em executar funções biológicas, falta de apetite e busca por cantos da casa para se isolar. Um cão depressivo se torna um ser apático, inativo, que não se interessa por nada que o rodeia, manifestando um estado de angústia permanente.

Uma das formas de se tratar a depressão canina é proporcionar ao cão motivação, através de atenção e carinho, dessensibilização e habituação gradual do animal a separação do proprietário e mudanças em geral, enriquecer o ambiente do animal com brinquedos e distrações, e através de exercícios diários. A depressão canina pode ainda ser tratada através de antidepressivos, prescritos por um profissional. O tratamento também pode ser feito através do uso de remédios homeopáticos e Florais de Bach.

Por isso, é imprescindível a qualquer sinal diferente no cão, consultar um médico veterinário de sua confiança para um diagnóstico do caso.

É importante lembrar que uma depressão muitas vezes pode ser evitada quando proporcionamos ao cão, desde cedo, atividades saudáveis e frequentes, e adotando posturas coerentes ao seu bem estar.

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Texto: Isabel Habrich (Adestradora da Cão Cidadão)

Rhodesian Ridgeback


Rhodesian Ridgeback

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Dócil, obediente, inteligente, fiel e carinhoso, principalmente com crianças.
É conhecido também como African Lion Hound (Hound de Leão Africano). Nativo da África do Sul, ele tem sido criado pelos fazendeiros Boers (nativos descendentes de colonizadores holandeses) para trabalho de caça pesada na mata. São muito resistentes ao rigor da selva africana onde a temperatura é altíssima durante o dia, caindo abaixo de 0º durante a noite. Conseguem ficar 24 horas ou mais sem beber água.
Rhodesian Ridgeback é um cão forte, musculoso e de grande porte. É um cão fácil de ser criado e mantido pois é limpo e obediente. Não é barulhento nem briguento. Se necessário é muito ativo e veloz. Mas também é um ótimo companheiro para momentos de relax. È capaz de ficar horas estirado no tapete enquanto o seu dono lê um jornal ou revista. Com crianças é paciente e nunca se mostra agressivo.
A característica mais marcante e que identifica a raça, é o pêlo na linha do dorso crescendo na direção oposta ao restante do corpo (Ridge). A sua altura varia de 61 a 69 cm e o seu peso entre 29 e 39 Kg.
A raça não foi desenvolvida para matar os animais que caça, mas sim, acuar, intimidar e dominar a presas, sem tocá-las ou agredi-las fisicamente. Esta raça pode desempenhar função de cão farejador, policial e cão de pastoreio.
Por ser de grande porte, o Rhodesian Ridgeback deve ser criado, se possível, em grandes espaços e realizado sessões diárias de exercícios. Até hoje, se o negócio for correr com o dono, que ele se prepare, pois oRhodesian Ridgeback além de rápido não se cansa fácil. Outra qualidade do Rhodesian é ser um extraordinário “saltador”. Chega a saltar mais de 2 m de altura, o que requer cuidado com portões baixos.
É um cão silencioso, não costumando latir por qualquer motivo. Portanto, quando der o alarme, vale a pena verificar.
A sua desconfiança com estranhos é até mencionada no padrão oficial. Se um desconhecido invadir o território de um Rhodesian Ridgeback, ele parte para cima para valer, com um destemor e valentia dignos de quem caça um leão.
Dra. Henriette Brito Jordão
CRMV-RJ-8489
Clínica auQmia – Nova Friburgo – RJ

domingo, 25 de março de 2012

Cães nos dias quentes


Cães nos dias quentes

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Aprenda os cuidados necessários.
O fim do ano se aproxima e junto dele os dias começam a ficar mais quentes. Nessa época procuramos nos refrescar a todo custo assim como nosso melhor amigo.
E não é somente os dias quentes, com o sol forte que os incomoda,  os cães possuem o corpo recoberto por uma pelagem seja ela curta ou longa, o que piora a sensação de calor. Além disso, eles não possuem glândulas sudoríparas (de suor) como os humanos, portanto eles não suam, fazem a troca de calor com o ambiente através da boca, por onde o ar frio entra e resfria o corpo.
Os que mais sofrem, são as raças de cães adaptadas ao inverno, pois além de possuírem pêlo e sub pêlo, possuem uma camada de gordura sob a pele que os protegem do frio, aumentando ainda mais a sensação de calor.
É muito importante que nesses dias quentes os animais tenham sempre água fresca e que tenham um lugar sombreado para ficar (independente da casinha).
Animais que tenham o hábito de passear diariamente, que seja feito nos horários mais frescos do dia (manhã e final da tarde) e que não se use focinheiras muito apertadas caso esta seja necessária. Deve-se evitar deixar animais dentro do carro mesmo com vidro um pouco aberto.
Para os cães de tosa, esta deve ser feita sempre que o pêlo estiver crescido, mantendo-o baixo. Os banhos podem ser dados com uma freqüência maior, sempre mantendo um intervalo de 15 dias.
Com esses cuidados tanto você quanto seu amigo terão os dias quentes bem refrescados.
Dra. Henriette Brito Jordão
CRMV-RJ-8489
Clínica auQmia – Nova Friburgo – RJ

sexta-feira, 23 de março de 2012

Gatos: como conseguem voltar para casa depois de sumir?


Gatos: como conseguem voltar para casa depois de sumir?

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Entenda a misteriosa volta dos gatos para casa depois de um longo período de ausência.
Alguns comportamentos dos gatos intrigam muita gente. Um deles é a capacidade de voltar para casa depois de desaparecer por algum tempo, mesmo quando o felino nunca tinha percorrido antes os caminhos que podem conduzi-lo até a habitação. Esses retornos ocorrem, por exemplo, com gatos que saem para dar uma volta e desaparecem por meses ou anos. Ou quando os donos, infelizmente, cometem o crime de abandonar o felino em algum lugar distante. Ou, ainda, quando os donos mudam de casa, o gato desaparece e é encontrado nas proximidades do antigo endereço.
Embora muitos acreditem que os gatos possuam capacidades extrassensoriais, existem pesquisas, observações e estudos que apresentam justificativas muito mais normais para esse fenômeno, as quais explicarei neste artigo.
Memória visual
A capacidade de observar o ambiente e de memorizá-lo é enorme nos gatos. São animais bastante visuais, capazes de reconhecer árvores, prédios, praças. Basta encontrarem algo que reconheçam para, a partir daí, conseguirem se orientar e voltar para casa.
Memória olfativa
Mesmo quando estão em um lugar onde não enxergam nada conhecido, muitos gatos conseguem voltar para casa, ajudados pela m memória olfativa. Essa é a capacidade dos animais que mais nos impressiona, pois o olfato humano chega a ser ridículo quando comparado com o deles, inclusive do gato.
Casas, ruas, regiões, cidades, etc., possuem alguns cheiros específicos. Muitos desses odores podem ser reconhecidos pelos gatos e servir para orientá-los quando perdidos. São capazes de se guiar por cheiros conhecidos até chegarem a algum lugar que reconheçam visualmente, e, a partir daí, usarem a memória visual para completar o percurso.
Gatos que percorrem grandes distâncias durante o dia acabam conhecendo diversos cheiros da região e se familiarizando com eles. Mas mesmo os gatos que praticamente não saem de casa recebem uma enorme amostra dos odores existentes à volta deles, alguns trazidos de longe pela brisa e pelo vento. E, cada vez que o vento muda de direção, outros cheiros podem ser sentidos, dando a possibilidade de formar uma ampla memória olfativa.
Não basta reconhecer um cheiro para chegar ao lugar desejado. Depois de identificado o odor, é preciso saber para qual direção caminhar. Os gatos se deslocam de um lugar para outro e, assim, podem testar se a concentração do cheiro conhecido aumenta ou diminui, decifrando rapidamente de onde ele vem. Moléculas de determinados odores podem viajar por centenas de quilômetros e, se tiverem concentração suficiente para serem percebidas, poderão ser utilizadas para localizar o caminho procurado.
Influência do vento 
Às vezes, o cheiro que o gato reconhece só chega até ele quando o vento sopra em um determinado sentido. Nesse caso, ele só conseguirá ir na direção de casa quando o vento colaborar – bastará uma pequena mudança na direção da brisa para ele se perder novamente.

Gato com múltiplos donos!

Muitos gatos demoram a voltar para casa por outros motivos, bem menos angustiantes para nós e para eles. Quando o felino não fica restrito ao ambiente interno da casa, costuma frequentar outros lares. Em vários casos, ele é alimentado e adotado também por diversas pessoas. Alguns gatos tomam café da manhã em uma casa, tiram uma soneca em outra e jantam em mais outra. Imagine que o seu gato não esteja com coleira de identificação e que um dos outros donos resolva prendê-lo dentro de casa para, por exemplo, evitar que continue se machucando em brigas na rua. Você achará que ele foi embora, morreu, etc.. Normalmente nem imagina que ele possa estar na casa do vizinho da rua de cima! Depois de alguns meses, o gato escapa ou resolvem deixá-lo passear. Aí, para sua surpresa, ele surge novamente.
Um gato mais poderoso no bairro pode restringir o acesso do seu, inclusive à sua casa. Se isso acontecer, o seu gato poderá ficar frequentando outros locais até o mandachuva morrer, perder o poder ou mudar de área.
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 360

quinta-feira, 22 de março de 2012

Entenda a comunicação não verbal dos felinos!


Encontros Noturnos

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Entenda a comunicação não verbal dos felinos!
Tudo o que se refere ao gato sempre esteve envolto por muito mistério e crenças antigas. Há quem acredite que a capacidade comunicativa do gato seja tão surpreendente chegando a entrar no mundo mágico, onde o gato se comunicaria telepaticamente e até com elementos que não podemos ver. Fantasias a parte, é claro que os gatos se comunicam entre si e com o mundo, mas, diferentemente do cão, é muito mais observador e sua comunicação dá-se de forma muito sutil. Mais do que ser visto e ouvido, o gato busca ver e ouvir muito bem. Sempre atento a tudo o que ocorre em seu ambiente, seus movimentos são devidamente calculados. Não esqueçamos, é claro, das frenéticas e explícitas exibições das fêmeas no cio. Estas sim fogem à regra, não são nada sutis!
Entre os gatos, destaca-se a comunicação dita não verbal, realizada através de sinais auditivos, visuais e olfativos e até do senso tátil. Utilizando-se de deposições odoríferas (esfregamentos, marcação urinária e até arranhaduras), sinais visuais, posturas corporais e vocalizações específicas, os gatos se comunicam com o mundo. Assim, um gato aparentemente solitário pode estar envolvido em freqüentes contatos comunicativos com outros indivíduos sem que possamos perceber. Isso é o que ocorre nos encontros noturnos dos gatos de uma mesma vizinhança. Chegam no começo da noite e colocam-se bem próximos uns dos outros. Lá ficam por horas se observando e até se limpando. Pouca hostilidade e rosnados ocasionais. Sabe-se lá o que estão dizendo um ao outro???!?
Os gatos procuram manter afastados os competidores, principalmente os outros gatos, para diminuir a necessidade de disputa por alimentos e por parceiros sexuais. Essa postura territorial é mais evidente nos machos, mas ocorre também com as fêmeas. Obter os benefícios de ser o dono do território tem seus custos. O gato que o defende, além de precisar de tempo e energia para manter os intrusos distantes, está sujeito a ferimentos resultantes dos conflitos. E o gato agressor, por sua vez, se arrisca a ser ferido e a nada ganhar com isso, se a tentativa de conquista for frustrada. Assim, em alguns casos, os gatos preferem se tolerar e compartilhar o mesmo território a ficar brigando por ele.
Como além de sócios esses gatos são competidores, para eles quanto menor for o grupo, melhor. Por isso, os gatos visitantes são mal recebidos. A rejeição começa com intimidações para o recém-chegado perceber que a área já tem dono. A maioria entende o recado e vai logo embora. Mas se algum gato visitante insistir em permanecer, a intimidação evolui para tentativa de expulsão. Nesse estágio, o novato poderá apanhar, levando mordidas e unhadas de um ou mais gatos. Se depois de tudo isso, o pretendente insistir em continuar na área, poderá ser aceito pelos membros do grupo. Mas não necessariamente. Se a aceitação não vier, o gato novato terá de fugir constantemente dos gatos do grupo.
Nem sempre um gato considera outros gatos como rivais ou competidores. Algumas raças, como é o caso do Persa, tendem a ser mais amigáveis. Exemplares que cresceram juntos, principalmente onde não há escassez de alimento, costumam desenvolver apego. Esse laço é, em geral, mais forte nos gatos castrados já que os hormônios sexuais aumentam a incidência das disputas, principalmente entre os machos.
Dra. Henriette Brito Jordão
CRMV-RJ-8489
Clínica auQmia – Nova Friburgo – RJ

quarta-feira, 21 de março de 2012

Demarcação de território com urina


Demarcação de território com urina

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O que fazer quando o gato demonstra esse tipo de comportamento? Saiba como prevenir e corrigir.
Consultores comportamentais americanos e ingleses reportam que 50% das queixas recebidas de proprietários de gatos estão relacionadas com a demarcação feita com urina, conhecida como “spray marking”. Infelizmente, muitos gatos são abandonados ou sacrificados quando começam a apresentar esse tipo de comportamento.
Demarcação típica
O gato que está em pé e borrifa urina para trás, em superfícies verticais e com a cauda erguida e vibrando, encontra-se na mais clássica posição de demarcação territorial. Essa postura difere bastante daquela adotada pelos gatos para simplesmente se aliviar. Outras diferenças típicas da demarcação são a menor quantidade de urina eliminada com os borrifos e o fato de a urina geralmente não ser enterrada, por se tratar de uma forma de comunicação.
Prevenção via bem-estar
A demarcação com urina pode estar associada à tensão e ao estresse do gato por diferentes motivos. Tanto que muitos felinos param de demarcar quando o ambiente fica mais de acordo com as necessidades deles. Alguns cientistas consideram que a demarcação com urina seja uma maneira agressiva de os gatos protegerem o território.
Efeito da castração
É altamente recomendado castrar, especialmente os gatos machos, para se obter controle sobre a demarcação com urina, tanto preventivamente quanto para “curá-la”, se já se tornou problema. Pesquisas demonstram que cerca de 90% dos gatos machos param de demarcar apenas alguns meses após a castração. Mesmo que o gato continue a demarcar, a castração aumenta as chances de bom resultado no uso de técnicas comportamentais e medicamentosas para solucionar o problema, já que a redução dos hormônios sexuais costuma diminuir a predisposição para a demarcação.
Quanto às fêmeas, a castração faz com que elas não entrem no cio e reduz as chances de demarcarem, além de evitar a demarcação feita pelos machos, já que eles são incentivados pelo cio e pela demarcação praticada pelas gatas.
Calmantes”
Drogas que reduzem a tensão, como o Valium, podem ajudar a controlar a demarcação com urina, ainda mais quando o motivo principal estiver associado a situações estressantes, como invasão de território feita por outro gato ou animal, uma grande faxina ou mudança de casa. De maneira geral, essas drogas, conhecidas, como ansiolíticos, são recomendadas por períodos não muito longos. Seu uso deve sempre ser acompanhado por um médico-veterinário e um especialista em comportamento. Normalmente, o efeito relaxante desse tipo de medicamento é quase instantâneo, diferentemente da maioria dos antidepressivos, os quais também são bastante recomendados.
Antidepressivos
Ao contrário do que muita gente acredita, os antidepressivos são receitados não só para pessoas, mas também para animais deprimidos, inclusive para o tratamento de vários problemas comportamentais, alguns deles em nada relacionados com o famoso estado depressivo.
Para o controle da agressividade, compulsão e ansiedade em gatos, bem como da demarcação territorial, são bastante recomendados princípios ativos como a fluoxetina e a clomipramina. Estudos demonstram uma eficácia de quase 90% em tais medicações no controle da demarcação territorial. Mas essa porcentagem varia bastante de estudo para estudo. Normalmente, o uso de antidepressivos é recomendado por longos períodos e o efeito pode demorar algumas semanas para aparecer.
Para o tratamento medicamentoso ser iniciado, é necessário que haja acompanhamento médico-veterinário. Após ter sido encerrado o tratamento, se o ambiente não foi alterado de modo a deixar o gato mais seguro e relaxado, o problema tende a voltar.
Feromônio
Existe ainda a possibilidade de uso do feromônio sintético Feliway, disponível em alguns pet shops. A taxa de sucesso, segundo um experimento inglês, é de cerca de 80%. Esse feromônio pode ser colocado nos locais onde o gato borrifa urina. Há também a opção de aplicá-lo no ambiente, por meio de difusores nas tomadas da casa. Na presença desse “cheiro”, os gatos tendem a ficar mais relaxados e a demarcar menos.
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 359