sábado, 28 de abril de 2012

Casaco de Pele A vida dos "futuros casacos"


Casaco de Pele
A vida dos "futuros casacos"
Os animais em questão, passam suas vidas em
 pequenas gaiolas, ao ar livre, expostos às variações
 climáticas. Confinados a um espaço reduzido,
 os animais adquirem comportamentos neuróticos 
como auto-mutilação e canibalismo. O nível de stress
 elevado fragiliza o sistema imunológico dos animais, 
levando-os, em cerca de 20% dos casos, à morte.
 Os animais criados em quintas sofrem de consangüinidade
 e conseqüentemente nascem com deficiências como
 deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e 
sofrem de espasmos no pescoço. A dieta artificial 
administrada a esses animais é causadora de
 problemas digestivos. Depois de passarem a vida em
 condições deploráveis, os animais são eletrocutados,
 asfixiados, envenenados, gazeados, afogados ou estrangulados.

Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser
 esfolados ainda com vida! Muitas raposas desenvolvem problemas nas
 patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame. 
Em algumas fazendas, as raposas têm a língua cortada e são deixadas a
 sangrar até à morte. Os criadores recorrem a esses métodos de matança
 para que as peles fiquem intactas. 
Mais Fatos

Em alguns países usam-se armadilhas, embora sempre digam que os 

animais foram criados em fazendas. Desprovido de alimento, água e 
qualquer tipo de proteção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 
animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar.
 Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois, em 
conseqüência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados 
devido à vulnerabilidade face aos predadores. Os animais que não 
conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias
 ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a
 sua armadilha. Para não estragarem a pele, os asfixiam com os pés.
 Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem
 de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.

Pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros,
 esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção
 são acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.
Dados

De acordo com um estudo da Companhia Ford Motor, fazer um casaco de

 animais apanhados em armadilhas gasta três vezes
mais energia; um casaco de animais criados em criadouros gasta quarenta

 vezes mais energia, em comparação com um casaco
de pele sintética.

Os Animais em Números

Para fazer um casaco de peles de comprimento médio matam-se:


125 arminhos | 100 chinchilas | 70 martas-zibelinas | 50 martas canadianas |
 30 ratos almiscarados | 30 sariguéias | 30 coelhos
27 guaxinins | 17 texugos | 14 lontras | 11 raposas douradas | 11 linces | 9 castores
Alternativas

Hoje existem lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.
-Algumas alternativas são: algodão, canvas, náilon, vinil, ultrasuede e tecidos
 sintéticos.-Recuse-se a comprar produtos de pele;-Apóie as lojas que não vendem peles;-Colabore nas campanhas de sensibilização;-Ensine os outros a respeitarem todos os seres vivos.-Escreva cartas para lojas e fornecedores, explicando o sofrimento que está por
 trás de cada casaco de peles.
Veja mais:
http://www.strasbourgcurieux.com/fourrure/

FÁBRICAS" de PELES pelo mundo...
"Fábricas" de peles na CHINA:
Com o retorno das PELES na moda de uns anos para cá, as "fábricas" de peles
 na China se multiplicaram, há peles de coelhos, chinchilas, martas, raposas,
 minks, leopardos, esquilos, carneiros e até cães e gatos, vejam só algumas:
http://www.fuerpai-fur.com 
www.fur-plate.com 
www.fur-garment.com

"Fábricas" de peles nos EUA: 
Segundo a Comissão de peles americana, há cerca de 600 fábricas legalizadas.

"Fábricas" no Brasil: 
O Brasil apesar de ser um país tropical, também participa do comércio
mundial de peles, principalmente de coelhos e chinchilas.
http://www.chinchila.com.br/ 
http://www.chillacenter.com.br/iniciante.asp 
http://www.multichila.com.br/ 
http://www.animaisdecria.hpg.ig.com.br/anicriaCoelho.htm



 
 
   
   
   
   

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