sábado, 29 de julho de 2017

Cão de Guarda Garante a Proteção do Patrimônio


Cão de Guarda Garante a Proteção do Patrimônio


Foto: Rafael Silva

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     Para reforçar a segurança da chácara onde mora, o empresário, André Luiz Bertolassi, decidiu adestrar o casal de rottweiler, que atende pelos nomes de Thor e Shakira, ambos com três anos de idade. "Apesar de ter alarme e câmeras espalhadas por todos os cantos da minha propriedade, optei pelos cães, porque eles impõem respeito e ninguém se atreve a chegar perto", justifica. Ele garante que o investimento vale a pena, se comparado ao feito em tecnologia.

      Para a maioria das pessoas, a ideia de que o bom cão de guarda é aquele que morde e ataca tudo que vê, aos poucos tem mudado. É verdade que ainda existem pessoas que, para conseguir um cão assim, prendem o animal em correntes ou canis, mantendo-o no mais completo isolamento. Mas, também tem gente que quando pensa em cão de guarda, associa logo aos da polícia: cachorros muito bem treinados, precisos no ataque a bandidos e sob controle total do dono, que usa de um simples comando de voz para conter ou incitar o animal.

     Para conseguir resultados desta natureza, é preciso fazer um trabalho de adestramento. É recomendado, no entanto, cuidado na escolha do cão e do profissional que vai treiná-lo.

      As raças comumente usadas para guarda são pastor alemão ou belga, doberman, rottweiler, fila brasileiro, mastim napolitano, mastiff, dogue brasileiro e cane corso. Marcos Mansur, que trabalha com adestramento de cães há 23 anos, conta que antes de iniciar os treinos é preciso, primeiro, fazer uma avaliação do temperamento do animal.

     "Conferir o comportamento ajuda a identificar se o cão vai responder às expectativas da finalidade, a qual está sendo submetido", explica. Em média um adestramento dura quatro meses. Os treinos ocorrem duas vezes por semana e não passam de 15 minutos, para não estressar o animal. Os valores mensais variam de R$ 400 a R$ 500 por cachorro. "O resultado só depende de o trabalho ter sido feito por bons e sérios treinadores", acrescenta Marcos.

     Segundo o adestrador, é importante lembrar que o cão de guarda foi selecionado geneticamente para guardar o território e o dono dele, por isso, não é preciso deixá-lo bravo com o isolamento. Naturalmente, o instinto de guarda aparecerá com um ou dois anos de idade.

     "Tenho que passear com o cão e submetê-lo a vários estímulos externos como sons de bicicletas, motores de carros, pessoas desconhecidas, para que ele saiba discernir quando deve atacar e reconhecer uma situação estranha ao dia a dia", orienta. Ele diz que uma pessoa pulando o muro, um estranho entrando na casa, uma atitude de violência contra o dono, são motivos para um ataque e não uma situação corriqueira.

Fonte: O diário

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