quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cumplicidade


Cumplicidade




     Ser "cúmplice", como você pode definir este ato? Ser trapaceiro, ser desleal, a palavra cúmplice nos traz a lembrança de algum crime ou contravenção, embora esse assunto seja tão atual e esteja tomando conta da mídia, não é a forma como gostaríamos de abordar. Neste texto, falaremos da cumplicidade entre o homem e o seu animal, um ser companheiro, fiel, parceiro, enfim, um "ser amigo".
     Quem de vocês teve a oportunidade de dividir sua infância com algum animal de estimação? E neste caso, não levo em conta somente os cães, mas quaisquer seres vivos. O ser humano necessita da interação e vêm demonstrando respostas positivas na intervenção das mais diversas condições e faixas etárias, especialmente em crianças e idosos.
     Atualmente, verifica-se a multiplicidade de ações nesta abordagem, apresentando resultados significativos. As pesquisas evidenciam que os animais de estimação representam para o ser humano proteção, carinho, lealdade, dependência, aceitação incondicional e a velha cumplicidade.
     A cumplicidade entre o homem e o animal é reconhecida hoje como benéfica para os indivíduos e vem atraindo interesses crescentes e sucessivos na área científica, propiciando experiências e investigações.
     A partir das evidências encontradas através de pesquisas e exploração de dados e aos benefícios alcançados com o conhecimento junto ao comportamento dos indivíduos e seus animais domésticos, podemos perceber as várias mudanças de comportamento em uma pessoa quando encontra um filhote: muda a voz, fala como criança... enfim, quando se tem um grande amigo, se tem um cúmplice.

Texto: Pedro Ferraz (médico veterinário)

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