O Gato na História
 |
| Foto: pareeerica- Flickr |
_*_*_*_
"Venerado como um deus no Egito Antigo, queimado na fogueira na Idade Média, o gato sofre há muito as paixões contraditórias dos homens, devolvendo sempre o mesmo olhar enigmático e sereno. A um só tempo próximo e distante, esse caçador de ratos tornou-se a alma do nosso lar. Ele nos fascina e jamais deixou de inspirar poetas, pintores, escultores e músicos." - Larousse dos Gatos -2005.
No Egito, o gato conheceu sua glória, pela sua destreza como caçador, pois caçava os ratos que comiam as plantações e as serpentes nas margens do rio Nilo. Era admirado pelas suas qualidades mágicas (retração das pupilas, em função da luminosidade). O gato era tão venerado, que quando um gato da casa morria, os humanos raspavam suas sobrancelhas em sinal de luto.
Contudo, quando o gato chegou na Gécia e em Roma, não foi recebido com tanta admiração. O gato era visto somente como um caçador, útil para exterminar os roedores das colheitas.
Na Ásia, o gato é conhecido há 3 mil anos, pouco tempo depois do que no Egito. Era um animal de companhia para as mulheres. A ele foi atribuído o poder de atrair sorte, mas por vezes, o azar. No Japão, o gato foi oficialmente introduzido no país no aniversário do imperador Ichijo. E no século dezoito, uma lei proibia que animais adultos fossem engaiolados e comercializados.
Durante o período Medieval, o gato enfrentou perseguições, pois era associado aos ritos pagãos, de feitiçarias, principalmente durante a Inquisição, em que eram sacrificados. Porém, mesmo durante esse período sombrio, o gato encotrou abrigo em alguns lares e a partir do século dezessete, ele começou a ser mencionado em textos, fábulas, pinturas.
A partir do século dezoito, no ocidente, durante a peste, transmitida pelo rato-marrom, o gato foi readmitido, não só nos lares, mas também, em navios, fazendas, lojas, escritórios, etc. Finalmente, no século dezenove, o gato foi definitivamente colocado no interior das residências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário