NOTA PUBLICADA NO SITE DO DEP. TRÍPOLI SOBRE O CASO DALVA
Ainda bem que ele não falou mais naquele negócio de
mercado negro de sangue.... forte demais!!!! Estava sendo
ridicularizado e cobrado pelos veterinários esta afirmativa
sem base técnica nenhuma....
mercado negro de sangue.... forte demais!!!! Estava sendo
ridicularizado e cobrado pelos veterinários esta afirmativa
sem base técnica nenhuma....
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Posted: 27 Jan 2012 06:30 PM PST
Delegado esclarece detalhes do Caso
Dalva ao
Dalva ao
Deputado Ricardo Tripoli
Depois de ouvir e indiciar Dalva
Lima da Silva, no inquérito que apura
a morte de 33 gatos e 4 cães, o
Delegado José Celso Damasceno
Junior informou ao Deputado Federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP)
sexta-feira, 27 de janeiro, que está aguardando os laudos
toxicológicos dos animais e
Lima da Silva, no inquérito que apura
a morte de 33 gatos e 4 cães, o
Delegado José Celso Damasceno
Junior informou ao Deputado Federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP)
sexta-feira, 27 de janeiro, que está aguardando os laudos
toxicológicos dos animais e
mais alguns depoimentos para poder relatar e encaminhar ao
Poder Judiciário. Revelou ainda que o caso vem sendo
acompanhado pela promotora Vânia Maria Tuglio, do GECAP
(Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de
Parcelamento Irregular do Solo).
Poder Judiciário. Revelou ainda que o caso vem sendo
acompanhado pela promotora Vânia Maria Tuglio, do GECAP
(Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de
Parcelamento Irregular do Solo).
O deputado Tripoli (PSDB-SP) solicitou detalhes do andamento
do inquérito e o delegado recebeu a coordenadora jurídica
de fauna do parlamentar, Dra. Viviane Cabral, na 1ª Delegacia do
Meio Ambiente localizada na Avenida São João, na capital. O
Dr. Damasceno esclareceu detalhes dos depoimentos e os
procedimentos já adotados, inclusive os laudos das necropsias,
realizados pela USP, que concluíram que nenhuma das mortes
foi natural, todas provocadas por perfurações com agulha de
grosso calibre, ocasionadas hemotórax. A agulha provavelmente
era usada para injetar medicamentos. Quais as drogas, isso
ainda está em análise.
do inquérito e o delegado recebeu a coordenadora jurídica
de fauna do parlamentar, Dra. Viviane Cabral, na 1ª Delegacia do
Meio Ambiente localizada na Avenida São João, na capital. O
Dr. Damasceno esclareceu detalhes dos depoimentos e os
procedimentos já adotados, inclusive os laudos das necropsias,
realizados pela USP, que concluíram que nenhuma das mortes
foi natural, todas provocadas por perfurações com agulha de
grosso calibre, ocasionadas hemotórax. A agulha provavelmente
era usada para injetar medicamentos. Quais as drogas, isso
ainda está em análise.
Recorde-se que o Caso Dalva chocou a sociedade brasileira no
início de janeiro, quando vários cadáveres foram encontrados
em sacos de lixo, envoltos em jornal, descartados por esta
senhora, na calçada de sua casa, em uma rua da Vila Mariana,
e descobertos por um detetive contratado por protetores
de animais. E o deputado Tripoli intercedeu, obtendo a gratuidade
nas perícias feitas pela USP e mantém sua assessoria jurídica
acompanhando o andamento do inquérito.
início de janeiro, quando vários cadáveres foram encontrados
em sacos de lixo, envoltos em jornal, descartados por esta
senhora, na calçada de sua casa, em uma rua da Vila Mariana,
e descobertos por um detetive contratado por protetores
de animais. E o deputado Tripoli intercedeu, obtendo a gratuidade
nas perícias feitas pela USP e mantém sua assessoria jurídica
acompanhando o andamento do inquérito.
DALVA CONFESSA MORTES
Dalva Lima da Silva, ouvida pelo delegado Damasceno, não negou
ter matado os animais, mas afirmou que só o fez para aliviar o
sofrimento de alguns deles e que os procedimentos foram ensinados
a ela anos atrás por um medico veterinário, amigo de seu falecido
companheiro. Ela inicia seu depoimento afirmando que não era
protetora de animais. O relato é bastante impreciso e deixa
revelar um comportamento ardiloso e premeditado, com Dalva
declinando prenomes de pessoas e nomes de cidades, sem qualquer
referência concreta. Ela afirmou que não possui um sítio e jamais
alegou que levaria os animais para essa propriedade. Ela confessou
que matava há um ano, em razão do alto custo do tratamento
veterinário e porque a procura por adoção teria diminuído dificultando
a guarda dos animais.
ter matado os animais, mas afirmou que só o fez para aliviar o
sofrimento de alguns deles e que os procedimentos foram ensinados
a ela anos atrás por um medico veterinário, amigo de seu falecido
companheiro. Ela inicia seu depoimento afirmando que não era
protetora de animais. O relato é bastante impreciso e deixa
revelar um comportamento ardiloso e premeditado, com Dalva
declinando prenomes de pessoas e nomes de cidades, sem qualquer
referência concreta. Ela afirmou que não possui um sítio e jamais
alegou que levaria os animais para essa propriedade. Ela confessou
que matava há um ano, em razão do alto custo do tratamento
veterinário e porque a procura por adoção teria diminuído dificultando
a guarda dos animais.
Além da acusada, já foram ouvidas no inquérito oito testemunhas.
Entre as informações relevantes, consta a cobrança por Dalva de até
50 reais por animal recebido. As testemunhas frisaram que as
importâncias somente eram aceitas em dinheiro vivo. Dalva impunha
a condição de jamais devolver qualquer animal que entrasse em sua
casa.
Entre as informações relevantes, consta a cobrança por Dalva de até
50 reais por animal recebido. As testemunhas frisaram que as
importâncias somente eram aceitas em dinheiro vivo. Dalva impunha
a condição de jamais devolver qualquer animal que entrasse em sua
casa.
ANIMAIS ENTRAVAM DIARIAMENTE
Uma das mais importantes testemunhas é uma ex-funcionária de
Dalva, que a conheceu em 1995, 16 anos atrás. A ex-funcionária
relatou a existência de quartos fechados na parte inferior da casa
onde era proibida de entrar. Ela questionava para a patroa onde
estavam os animais recebidos quase diariamente e a resposta era
que a remoção e doações eram feitas no período noturno. Nas
poucas vezes em que a entrada da empregada em um dos quartos
foi liberada, não havia animais no local, mas ela observou sangue
nas paredes, fezes, alem de seringas, embalagens de medicamentos
e caixas de transporte.
Dalva, que a conheceu em 1995, 16 anos atrás. A ex-funcionária
relatou a existência de quartos fechados na parte inferior da casa
onde era proibida de entrar. Ela questionava para a patroa onde
estavam os animais recebidos quase diariamente e a resposta era
que a remoção e doações eram feitas no período noturno. Nas
poucas vezes em que a entrada da empregada em um dos quartos
foi liberada, não havia animais no local, mas ela observou sangue
nas paredes, fezes, alem de seringas, embalagens de medicamentos
e caixas de transporte.
O delegado Damasceno Junior mostra-se bastante empenhado
com o caso e sensibilizado com as mortes. Só lamenta a brandura
da lei dos crimes ambientais (Lei n. 9.605/98) e o fato do art. 32
dessa lei não possibilitar punição mais severa para a suposta
criminosa e, tampouco, de poder mantê-la presa durante as
investigações já que a lei não lhe faculta essa possibilidade.
com o caso e sensibilizado com as mortes. Só lamenta a brandura
da lei dos crimes ambientais (Lei n. 9.605/98) e o fato do art. 32
dessa lei não possibilitar punição mais severa para a suposta
criminosa e, tampouco, de poder mantê-la presa durante as
investigações já que a lei não lhe faculta essa possibilidade.
A indignação do delegado Damasceno fortalece a necessidade de
aprovação do projeto de lei 2833/2011, de autoria do deputado
federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que tramita no Congresso
Nacional desde o final de 2011. Essa propositura, em razão das
penas previstas, garante a possibilidade de prisão daqueles que
cometem crimes contra animais.
aprovação do projeto de lei 2833/2011, de autoria do deputado
federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que tramita no Congresso
Nacional desde o final de 2011. Essa propositura, em razão das
penas previstas, garante a possibilidade de prisão daqueles que
cometem crimes contra animais.
Links:
o deputado Tripoli intercedeu
http://www.ricardotripoli.com.br/?p=915
projeto de lei 2833/2011
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=529820
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