Operação para capturar matilha de 200 cães selvagens no Nordeste Transmontano
Uma operação inédita no Nordeste Transmontano vai decorrer em Dezembro,
junto ao aterro sanitário da Terra Quente, na zona do Cachão, para
capturar uma matilha de 200 cães selvagens que já atacaram agricultores e
homens do lixo.
junto ao aterro sanitário da Terra Quente, na zona do Cachão, para
capturar uma matilha de 200 cães selvagens que já atacaram agricultores e
homens do lixo.
A operação foi determinada pela Direcção Geral de Veterinária (DGV) para resolver
"um problema de saúde e segurança públicas que se arrasta há anos nesta zona,
segundo disse hoje à Lusa o vereador do ambiente da Câmara de Mirandela, António
Branco.
"um problema de saúde e segurança públicas que se arrasta há anos nesta zona,
segundo disse hoje à Lusa o vereador do ambiente da Câmara de Mirandela, António
Branco.
O alimento que encontram no aterro que recebe o lixo de todo o Nordeste
Transmontano terá originado esta matilha que se foi reproduzindo de forma
incontrolável apesar da proximidade do canil intermunicipal da Terra Quente.
Transmontano terá originado esta matilha que se foi reproduzindo de forma
incontrolável apesar da proximidade do canil intermunicipal da Terra Quente.
"Ninguém os consegue apanhar", afirmou o vereador do município que tutela
o canil e o aterro e que já contabilizou 200 animais nesta matilha.
o canil e o aterro e que já contabilizou 200 animais nesta matilha.
O número é já quase o triplo da lotação do canil e obrigou a pedir a intervenção
da DGV perante os relatos de "vários ataques a agricultores que já têm medo"
de ir tratar as terras naquela zona.
da DGV perante os relatos de "vários ataques a agricultores que já têm medo"
de ir tratar as terras naquela zona.
Segundo António Branco, a matilha tem também "aterrorizado" os funcionários
do aterro que muitas vezes à noite não conseguem sair e descarregar os carros
do lixo devido ao número de animais que os cercam.
do aterro que muitas vezes à noite não conseguem sair e descarregar os carros
do lixo devido ao número de animais que os cercam.
A situação "transformou-se num problema", segundo disse, e há já dois anos
que a autarquia tem oficiado a DGV para ajudar a encontrar uma solução.
que a autarquia tem oficiado a DGV para ajudar a encontrar uma solução.
A solução surgiu agora com uma operação de captura que vai prolongar-se
no tempo e tem já duas datas marcadas, para dias 5 e 19 de Dezembro,
estando a ser divulgada na zona através de editais.
no tempo e tem já duas datas marcadas, para dias 5 e 19 de Dezembro,
estando a ser divulgada na zona através de editais.
A operação envolve a DGV, município e a Associação de Caça de Frechas,
a sede da freguesia que integra a aldeia do Cachão.
a sede da freguesia que integra a aldeia do Cachão.
António Branco explicou que, devido à dificuldade para capturar estes animais,
a operação contempla também o abate a tiro nas situações que exigirem este
recurso, pelo que estará também presente o veterinário municipal. Os
cadáveres serão recolhidos e incinerados.
a operação contempla também o abate a tiro nas situações que exigirem este
recurso, pelo que estará também presente o veterinário municipal. Os
cadáveres serão recolhidos e incinerados.
O vereador prevê que esta acção necessite de "várias intervenções ao longo
do tempo" já que não é expectável que se consiga capturar um grande número
de animais num só dia.
do tempo" já que não é expectável que se consiga capturar um grande número
de animais num só dia.
"Se já na cidade e nas localidades a captura é complicada, imagine-se animais
selvagens no monte", referiu
.
selvagens no monte", referiu
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