terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dono de rottweiler falta a mais uma audiência e pode ter pena agravada


Dono de rottweiler falta a mais uma audiência e pode ter pena agravada

Advogado de defesa alega que Cláudio César Messias está com medo de sair de casa, mesmo com escolta

O mecânico Cláudio
 César Messias,
 dono do rottweiler
 Lobo, faltou mais
 uma vez à audiência
sobre o caso marcada
 para esta segunda-feira
 (5) no Fórum de
 Piracicaba. Ele é
 acusado de arrastar o
 cão por mais de 1
 quilômetro no Bairro Alto,
 em Piracicaba, o que resultou na morte do animal. Com a ausência do acusado
 pela segunda vez seguida, o juiz do Juizado Especial Criminal (Jecrim) Ettore
 Geraldo Avolio, responsável pelo caso, devolveu o processo ao promotor Fábio
 Salem Carvalho, que agora deve retirar a proposta de converter a pena em serviços
 à comunidade e fazer aplicar a Lei de Proteção ao Meio Ambiente, que prevê pena
 de até um ano de prisão e multa.
“Entendo que se ele não compareceu hoje é porque não quer fazer o acordo, já que
 todas as suas exigências foram atendidas. Então agora o promotor deve oferecer a
 denúncia e marcamos outra audiência para decidir o caso”, explica Avolio.
No julgamento da última quarta-feira, o advogado de defesa de Messias, José
Silvestre da Silva, alegou que a ausência do mecânico era por conta das ameaças
 que sofreu após a repercussão do caso. O juiz, então, pediu que nesta
 segunda-feira uma viatura do Garra fosse até a casa do acusado para o
 acompanhar e garantir segurança, mas ele não foi encontrado.
“Um oficial de justiça foi três dias da semana passada até a casa dele e na sua
 oficina e não o encontrou. A intimação foi deixada com a esposa dele. Mandamos
 o Garra lá, mas ele também não estava”, afirma o juiz.
Segundo Silva, seu cliente está na casa de um parente e preferiu não ir até o Fórum.
 “Mesmo com a escolta, o Cláudio não quer vir. Ele acha que não terá segurança e
 está traumatizado com todas as manifestações que foram feitas contra ele. Se até
 uma juíza foi assassinada, imagina o que pode acontecer”, explica o advogado,
 citando o caso da juíza Patrícia Acioli, morta a tiros no Rio de Janeiro em agosto.
Novo Julgamento
Segundo Avolio, o promotor deve oferecer a denuncia nos próximos cinco dias.
 Depois disso, uma nova audiência é marcada e, nela, o caso deve ter um desfecho.
“Neste julgamento nós ouvimos a defesa e o promotor. Depois disso, se eu aceitar
 a versão do Messias, o caso é encerrado. Se não, eu ouço todas as testemunhas
 no mesmo dia e o réu e dou o veredito final”, afirma o juiz.

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