| 19-10-2011 |
| Queimadas levam animais silvestres para a cidade |
| As queimadas existem em todas as partes do Brasil, mas são realizadas com maior frequência em regiões rodeadas por fazendas e sítios. Apesar de ser um método atrasado no meio agrícola, ainda é utilizado por pequenos agricultores para resolver problemas como pragas e doenças e preparar o solo para a plantação. Embora sejam comuns, as queimadas são consideradas crime ambiental, de acordo com a Lei nº 9605/98. A pena é de multa e reclusão de até quatro anos. O procedimento também tem afetado a biodiversidade, afastando os animais de seu habitat natural e levando-os a procurar a área urbana. “O impacto das queimadas é preocupante, pois prejudica a fertilidade do solo e danifica a biodiversidade. Também há produção de gases nocivos à saúde humana e diminuição da visibilidade atmosférica, que pode causar acidentes em estradas, além de interferir na qualidade do ar”, explica o tenente da Polícia Militar Carlos Roberto Klemp. Em Cravinhos (SP), em menos de um mês, dois animais silvestres foram avistados no período urbano. O primeiro foi uma gazela, que apareceu no Cemitério Municipal, e o segundo, uma capivara, avistada nas margens do córrego Ribeirão Preto, nas proximidades da Rua XV de Novembro, a mais movimentada da cidade. “Animais como os cervídeos (veados) são tímidos e assustados. Se fornecido algum alimento, ele pode não aceitar. Já as capivaras são roedores herbívoros e comem brotos de cana e capim, por isso se alimentariam facilmente se fornecido o alimento. Porém, o correto é pedir auxílio e não alimentar esses animais”, afirma o biólogo Pedro Pizzi. Com a retirada da mata onde viviam, alguns animais buscam refúgio em canaviais. Mas esses “esconderijos” são provisórios, pois quando a cana é queimada ou mesmo cortada com máquinas, os animais, assustados, fogem para outros lugares. Se houver alguma área urbana por perto, eles a procuram para se abrigar. “Quando se deparar com animais silvestres de grande ou médio porte, como veados e capivaras, é preciso comunicar imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193. É importante não chegar perto desses animais. Um veado, mesmo de tamanho pequeno, pode machucar um ser humano adulto”, afirma Pizzi. Klemp lembra que os incêndios em área florestal devem ser comunicados imediatamente à Polícia Ambiental local ou à Polícia Militar pelo telefone 190. Fonte: A Tribuna Regional de Cravinhos (acessado em 19/10/2011) |
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sábado, 22 de outubro de 2011
Queimadas levam animais silvestres para a cidade
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