História Vencedora - Graziella Moura
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"Ter um bichinho de estimação é motivo de grande alegria na vida de uma pessoa.
Só quem ama de verdade seu Pet pode compreender.
Desde pequena sempre fui apaixonada por animais, sempre falava que ia ser médica veterinária, e até hoje tenho convicção disto.
A história dos meus cachorros começa com um dog-alemão que era “enorme de grande”! O triste é que é uma raça que não vive muito, e quando ele morreu, eu era muito pequena, lembro que chorei muito.
Depois ganhei um poodle do meu pai que se chamava Toddy, ele infelizmente não conviveu muito tempo comigo, porque quando nos mudamos de casa, ele conseguiu fugir.
Depois ganhei dois Pastores Alemães, uma fêmea (Perdita) e um macho (Pongo) eles foram grandes paixões da minha vida, pois conviveram comigo durante muito tempo. Mas, minha mãe decidiu que iria dá-los porque soltavam muito pelo, porém, apesar de ter implorado pra ela não fazer aquilo, infelizmente, ela o fez.
Um dia, minha mãe chegou com uma chihuahua de presente pra mim. Ela veio numa caixinha e quando eu abri, como ela era pequeninha, era a coisa mais linda do mundo! Coloquei o nome dela de Lili. Ela está comigo até hoje, já tem 7 anos. Assim que ganhei a Lili, eu disse que ficaria com a ela, mas que jamais ela substituiria a Perdita em meu coração.
Porque existem coisas na vida que não conseguem ser substituídas.
Pensei que, como minha mãe viu que eu havia sofrido muito com a perda da Perdita, ela não seria capaz de tirar o Pongo de mim. E assim foi por mais ou menos um ano, a Lili e o Pongo conviveram juntos. Mas, um dia, ao chegar do colégio, me deparei com uma doberman presa no meu quintal, procurei pelo Pongo e pela Lili, e só encontrei a Lili. Minha mãe trocara o Pongo pela doberman.
Eu fiquei magoada com a minha mãe por muito tempo, não imaginava que ela poderia fazer isso novamente comigo, eu tinha 10 anos na época. Eu chorava muito na escola, vivia triste. Mas eu não podia fazer nada.
A doberman veio de um canil que maltratavam muito os animais que eram abrigados lá, e o Pongo ficou no lugar da doberman no canil! Sinto uma tristeza profunda na alma em saber que ele foi maltratado. Implorei pra minha mãe que me levasse nesse canil pra eu poder revê-lo, mas ela disse que não me levaria porque Pongo havia morrido. Eu não acreditei no que ela me falara, não dá pra explicar a profunda amargura que senti em minha alma.
Eu amei a doberman desde que eu a vi e dei o nome de Pantera. Mas quando ela chegou aqui em casa, ela tinha os traumas que vivera no canil. Ela tinha medo de pessoas, medo de nós de casa, vivia tremendo, não gostava que chegássemos perto, nem que a Lili se aproximasse dela. Era traumatizada com tudo, mas fomos ensinando e passando pra ela que aqui era um ambiente diferente e fomos demonstrando muito amor e carinho.
Com o tempo, ela se transformou em uma cachorra totalmente normal. Pantera e Lili convivem perfeitamente bem. Às vezes, a Pantera chega a agir como se fosse mãe da Lili! Ela tem muito carinho com a minha família e, principalmente, comigo. É um xodó.
A Pantera (doberman) e a Lili (chihuahua) estão comigo até hoje! São lindas, as duas têm 7 anos. Hoje eu tenho 16 anos e espero que elas convivam comigo durante muito tempo, porque eu as amo demais.
E graças a Deus, consegui mostrar pra minha mãe que animais não são objetos que você compra e depois que não tem mais utilidade, você joga fora. Eles também sofrem, sentem dor, são como nós, e nos transmitem isso no olhar. E minha mãe mudou. Ela sabe que serei uma Médica Veterinária, e ela tem um grande amor e respeito hoje em dia pelos animais."
Pantera e Lili, posando para foto, com seus presentinhos!
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