sábado, 20 de agosto de 2011

PETNOTICIAS


Novas Regras – Cães e gatos terão de tirar passaporte
 Regra serve para animais que acompanham os donos em viagens internacionais.
Por: Rafael Moraes Moura
Brasília
Cães e gatos que acompanharem seus donos em viagens internacionais vão ganhar
 passaporte. É o que determina um decreto publicado na edição do dia 29.03.2010 do Diário Oficial da União.
 O documento poderá ser usado no lugar do certificado sanitário internacional e do atestado de saúde para
 trânsito de cães e gatos – caberá ao dono do animal decidir se prefere passaporte ou não.
A expedição do passaporte para Trânsito de cães e gatos ficara sob responsabilidade do Ministério da
 Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo o decreto, o documento deverá ter informações sobre o 
dono (nome completo e endereço), o animal (nome, espécie, raça, sexo e data de nascimento), a vacinação
 antirrábica e exames exigidos pelos países. O decreto também prevê a implantação de microchips no
 bicho, como forma de identificação eletrônica. O microchip já é obrigatório para a entrada de cães na União 
Européia e Japão.
O Ministério da Agricultura informou que está elaborando uma instrução normativa para definir detalhes
 sobre o passaporte e a aplicação dos microchips. Em nota, a pasta disse que “o documento dará mais
 rapidez ao processo, já que o mesmo passaporte poderá ser utilizado para viagem de ida e retorno de
 cães e gatos ao Brasil”. Regras Próprias As regras para viagens internacionais variam de acordo com a
 região de destino. A União Européia, por exemplo, permite ingresso do animal após três meses da
 realização de testes de anticorpos contra raiva, enquanto no Japão a espera é de seis meses, segundo
 informou o Ministério da Agricultura.
“Hoje qualquer cão que sai do Brasil para a União Européia precisa ter o microchip, mas em países como
 os Estados Unidos ainda é possível entrar sem ele”, afirma o Médico Veterinário Marcelo Bauer. A clínica 
veterinária dele, situado no bairro do Morumbi, implanta cerca de 60 microchips mensalmente, a um custo
 de R$ 75,00. O aparelho, revestido em capa de polipropileno, tem o tamanho de um grão de arroz. É
 implantado em menos de 30 segundos, na base do pescoço do animal.
Fiscalização Para Ricardo Coutinho do Amaral, presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários
 de Pequenos Animais de São Paulo, a aplicação de microchips representa avanço da fiscalização
 brasileira. “Tira o Brasil do Terceiro Mundo e o coloca no Primeiro, construindo um caminho que
 vai ajudar no combate à clandestinidade e aos problemas de donos desavisados que não conseguem 
desembarcar no destino por não terem o chip”, diz.
Na opinião de Amaral, a medida deveria ser estendida a todos os bichos, independentemente de viajarem
 ou não.“Se todos tivessem microchip, não haveria essa quantidade de animais abandonados nas ruas”
 afirma Amaral. 
Viagens:
• Não há lei que obrigue o transporte de animais, portanto, o passageiro deve consultar a empresa com
 antecedência.
• Só é permitido o transporte de animais domésticos, podendo estar sedados, confinados em caixas
 especiais.
• O transporte é cobrado como excesso de peso e não pode ser incluído na franquia da bagagem.
Fonte: Jornal da Tarde-SP. Quarta Feira 31.03.2010
Imagens: sxc.hu e google.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário